O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 21, 2002

LADY GODIVA



A ALQUIMIA DO AMOR

A alquimia do amor permite descobrir as várias faces da Anima. Anima que é, segundo Jung, a mulher que se tem dentro (no caso dos homens; no caso da mulher falar-se-à de Animus).É a personificação feminina do seu inconsciente. A personificação de todas as tendências psicológicas femininas na psique do homem, tais como a receptividade ao irracional, a capacidade para o amor, o sentimento da natureza, e a relação com o mundo inconsciente.

A ANIMA

A Anima surge frequentemente como bruxa ou sacerdotiza - alguém que se relaciona com as forças ocultas do outro mundo. A sua caracterização, benéfica ou maléfica, depende em grande parte da mão que o homem teve. É pela mãe
que esta forma interior se vem modelar. As sereias gregas, a Lorelei germânica, conservam o aspecto nefasto que a Anima pode
ter, levando o homem à sua própria destruição.



in A ALQUIMIA DO AMOR de Y.K.Centeno

DUALIDADE

"Enquanto que existimos no nosso corpo terreno, estamos sujeitos à lei da Natureza que é dualidade; e esta dualidade cria a afinidade entre os complementos separados.
Esta dualidade, que é a base e o mal inicial da Natureza, é também a base da nossa experiência terrestre cuja finalidade é ultrapassar esta mesma Natureza na procura do retorno à Unidade.
Ela é a base da nossa cultura de consciência, uma vez que lhe damos a possibilidade da escolha entre as qualidades opostas, entre o que é real ou relativo, bom ou máu para a nossa consciência actual.



A dualidade sendo a causa da sexualidade -- portanto, a afinidade entre os complementos -- é a causa do desejo que o ser humano chama amor. O erro está em confundir amor, desejo e necessidade (...)


"TOUTE CONNAISSANCE CONÇUE PAR LE COUER MONTE EN SURFACE D'ELLE-MÊME COMME LA CRÈME SUR LE LAIT, SANS AUCUN EFFORT DE PENSÉE: CECI EST LA VRAI CONNAISSANCE INTUITIVE".


"L'OUVERTURE DU CHEMIN" DE ISHA SCHWALLER DE LUBICZ


1 comentário:

Ná M. disse...

MAS SERÁ QUE NÃO PODEMOS ENCONTRAR O PRAZER NA CARNE? QUER DIZER ; SERÁ QUE NÃO PODEMOS SER UNOS E FÍSICOS AO MESMO TEMPO ? ESSA IDEIA DE "ALÉM DO TERRENO" ME PARECE TER MAIS A VER COM AS RELIGIÕES ATUAIS, COM A NEGAÇÃO DA MULHER CONSCIENTE - A "VIDA" , O "PARAÍSO" APÓS A MORTE - O BUDISMO MESMO NÃO É UM MITO FEMININO - BUDA NÃO ERA UMA MULHER - BUDA NÃO INCLUIU A VERDADE DA HISTÓRIA DA DEUSA EM SUAS CRENÇAS - ORA, A NATUREZA NÃO NOS DARIA UM CÉREBRO PARA SOFRERMOS, COMO ELES QUEREM ACREDITAR!!!!!! OOOHH ROSA COMO É DIFÍCIL ENTENDER. NOS FALE MAIS