O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, outubro 03, 2002

Ella llevaba un traje de reina: una corona de oro y un manto de seda marrón con estrellas de oro rojo la envolvía y se arrastraba por el suelo. Su caballo llevaba adornos de oro y un penacho sobre la cabeza.




"A MULHER SELVAGEM CARREGA CONSIGO OS ELEMENTOS PARA A CURA; TRAZ TUDO O QUE A MULHER PRECISA SER E SABER. ELA DISPÕE DO REMÉDIO PARA TODOS OS MALES. ELA CARREGA HISTORIAS E SONHOS, PALAVRAS E CANÇÕES, SIGNOS E SÍMBOLOS. ELA É TANTO O VEÍCULO COMO O DESTINO." (...)

IN "Mulheres que correm com os lobos" de Clarissa Pinkola Estés



"El idioma de los celtiberos existe hoy solo en inscripciones antiguas. El idioma fue llevado a la Península por imigrantes celtas de Galia y se habló en la partes centrales y norteñas. Es posible que el celtibero no fuera el único idioma celta de Iberia, existe evidencias de nombres de lugares en el norte de Catalunya de que se hablaba galo allí. Por eso, y por el hecho de que quizá se hayan hablado otros idiomas indoeuropeos antiguos en Iberia, es dificil delimitar con exactitud la zona celtibera.

Al este de la zona de celtibero, el lusitanio se hablaba en lo que ahora es Portugal. Es posible que el lusitanio fuera un dialecto de celtibero, o un idioma celta distinto. Otros creen que los pocos restos del idioma sugieren que el lusitanio era un idioma indoeuropeo distinto."
(...)
"Conquistados por los romanos, los celtas perdieron sus idiomas y su identidad, excepto en las partes más lejanas de su territorio, en Iberia y en las Islas Británicas, aunque sólo en las Islas Británicas sobrevivieron los idiomas. Incluso allí, y en la "colonia" celta de Bretaña, los idiomas celtas se han cedido al inglés y al francés."

EL GAÉLICO ESCOCES





A MULHER CELTA


(...)
"As sociedades mais arcaicas deram uma importância particular à Mãe e, portanto à Mulher. A tradição hebraica que rebaixa a mulher e faz de Deus um solitário ao mesmo tempo macho guerreiro e pastor, a religião islâmica que se inspira nessa noção, são concepções nómadas relacionadas com a secura do deserto. O ponto culminante do rebaixamento da divindade feminina foi sem dúvida período em que Roma impõe ao seu Império não somente o seu regime patriarcal, mas, também o seu formalismo religioso incrivelmente estéril e o qual é herdado em parte pelo cristianismo dos primeiros tempos. Mas no interior do cristianismo, e debaixo de influências misturadas de cultos orientais, como o da Deusa-Mãe Síria, o de Isis, o de Cibele, o de Deméter, e dos cultos druídicos que davam à mulher um papel dos mais importantes, o conceito da Virgem Maria não iria demorar e retomar vida. E de tal maneira que hoje em dia, o culto da Virgem está em vias senão de ultrapassar o culto de Jesus, no mínimo de o igualar. É um sinal dos tempos, e que não deixa de ter relação com o afundar da noção Pátria, em oposição com a antiga e sempre actual Mátria, que, com efeito, se manifesta em numerosas tentativas de unificação supranacional no seio de uma tradição comum. Os povos, ameaçados de seca, viram-se para a senhora das águas, a Mãe. E é a Mãe na maioria das línguas, e também Mar(ia) que é ela mesma o Mar.

Esta volta para a Mãe (Mar), quer seja considerada sobre o ponto de vista psicológico, ou o ponto de vista político, precisa ser indubitavelmente ligado ao acto sexual. O acto sexual é com efeito, com toda a clareza, uma tentativa brutal do homem para retomar lugar no ventre da mulher, e para a mulher uma tentativa de retomar a sua criança desaparecida (e isto inconscientemente numa mulher mesmo que não tenha tido ainda nenhum filho). (...)

“No acto sexual e no de fecundação que se encontra estreitamente ligado, fusiona-se numa só identidade, não somente a catástrofe individual (nascimento) e a última das catástrofes da espécie, mas também, todas as catástrofes sofridas desde a aparição da vida; portanto o que se exprime no orgasmo, não é somente a calma intra-uterina e uma existência apaziguadora, assegurada por um meio mais acolhedor, mas também a calma que precede o aparecimento da vida, quer dizer a paz morta da existência inorgânica”


in Le Mythe Celtique de l’origine (Do livro de Jean Markale, “La Femme Celte”).


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