O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, outubro 31, 2002





A REALIDADE DE CONSENSO...

" A realidade de consenso é muito sedutora, porque passas uma vida inteira imerso nela; e, como a conheces muito bem, ela já não te prega surpresas: tens sempre a certeza de que «o pior acontece» e suspiras de alívio quando «o pior acontece» primeiro ao vizinho do que a ti. Nota quantos engarrafamentos ocorrem nas auto-estradas, não pelos acidentes em si mesmos, mas por causa dos mirones que querem constatar e aperceber-se da gravidade do desastre.
Existe, evidentemente, quem tenha interesse em que te mantenhas emaranhado nessa realidade. No entanto, cada vez mais frequentemente encontrarás pessoas empenhadas em construir uma realidade alternativa à do consenso, baseada na alegria e no amor, em vez de no medo - essa emoção que lhes serve de bitola para avaliar até que ponto uma coisa é boa ou má.
Esta realidade alternativa também está à tua volta. Trata-se de um novo conjunto de energias - de fre-quências muito mais elevadas – com as quais, depois de assimiladas, podes entrar em ressonância.

Antes, porém, tens de deixar de contactar, por empatia e telepatia, com quem está atascado na energia «medo», porque a energia dessas pessoas vai tentar entrar em ressonância com os teus campos de uma forma muito natural e imparcial, não porque elas queiram «contaminar-te»... mas porque é assim que a energia funciona!

Existem muitas razões que podem levar os teus campos a ressoar com a realidade de consenso do statu quo. A primeira é que nasceste nela; enquanto bebé, possuías campos limpos (excepto no que toca àquilo que o teu eu-espírito lá tinha posto. Nota como os bebés estão sempre entusiasmados pelo ESPÍRITO, ainda que estejam a chorar!). Nessa altura da tua vida eras como um esponja, pronta para absorver tudo o que aparecesse no caminho. E - a verdade seja dita! – fizeste isso muitíssimo bem!
Através dessa absorção podes ter recolhido, por exemplo, as seguintes «impressões»:

«Devo trabalhar duramente para conseguir vencer na vida.»
«Sou um macho provedor; sou uma mulher dependente.»
«O amor é caprichoso; não caias nas suas armadilhas.»
«Se não fores o primeiro, não serás nada.»
«Isto é demasiado bom para ser duradouro.»



A lista é interminável. Trata-se de uma colecção de formas de pensamento completamente ultrapassa-das que repescas no «agora» e projectas sobre os acontecimentos futuros. Aprendeste isto com os teus pais, parentes e amigos, nas escolas... todos eles infectados, evidentemente.

Portanto, sempre que contactas com o campo de alguém que esteja a transmitir numa frequência – seja ela positiva ou negativa - que poderás ressoar, tu captas essa vibração, amplifica-la e devolve-la à pessoa que a emite como uma espécie de retro-alimentação; logo depois recebes de retorno uma dose ainda mais poderosa, voltas a amplificar e a devolver... e assim sucessivamente.
É como o som de um alto-falante que se retro-alimenta do som do microfone, e assim sucessivamente.
Bom, e tudo isto ocorre antes que te apercebas, sequer, se a retro-alimentação é positiva ou negativa. Se te for útil, permite-a; mas se a sentires como perniciosa, recusa-a prontamente, pois poderá arruinar a harmonia desse dia, sem que nada tenhas feito para que tal sucedesse... excepto manteres-te dentro des-sa parcela da realidade de consenso planetária. Portanto, livra-te dessa vibração pesada que impede que te sintonizes com a «estação» favorita chamada ESPÍRITO."

(...)

SERAPHYS



MANDRÁGORA
(de 13/12 a 5/1)

Símbolo da magia, essa flor tem uma forma
que lembra a silhueta de um
corpo humano. É fonte de uma substância
capaz de induzir a transes
hipnóticos, ou estados alterados de
consciência, muito úteis à prática de
magia. As pessoas que nascem sob o signo de
Mandrágora são espiritualmente
elevadas e estão sempre em busca do sentido
mais profundo da vida e da
existência. Não gostam da rotina, do senso
comum, da mediocridade. Têm uma
natureza intensa e apaixonada, ainda que
aparentem uma certa frieza e façam
questão de impor algum distanciamento às
pessoas em geral. É preciso
conhece-las bem para saber lhes dar o devido
valor.



El amor es una compañía

" El amor es una compañía, ya no sé andar solo por los caminos,
porque ya no puedo andar solo.
Un pensamiento visible me hace andar más a prisa y ver menos,
y al mismo tiempo gustar de ir viendo todo.
Aun la ausencia de ella es una cosa que está conmigo,
y yo gusto tanto de ella que no sé cómo desearla.
Si no la veo, la imagino y soy fuerte como los arboles altos,
pero si la veo tiemblo, no sé qué se ha hecho de lo que siento en ausencia de ella.
Todo yo soy cualquier fuerza que me abandona.
Toda la realidad me mira como un girasol con la cara de ella en el medio. "


Fernando Pessoa

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