O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, outubro 01, 2002
--"Oh, Ágata, que triunfo hablarmos así, llegar al fondo de lo que somos, comunicar tan totalmente con otro ser humano! hay nada mas grande en la vida?, me identifico contigo, eres yo, te hablo como a yo, mas que a yo, porque te digo lo que no me dice nunca! es solo contigo como me hago, como me encuentro a mí, en ti, comunicación, victoria sobre la soledad, amor!"
in "El amor Lesbiano" de José Luis Sampedro
O AMOR? - Reflexões
O quão vivemos todos uma vida inteira na espectativa ou no sonho de encontrar o nosso par, a alma gémea, o ser que nos permitisse ir tão fundo em nós como se de um espelho mágico o amor se tratasse? E com efeito assim parece que acontece a alguns seres raros talvez priveligiados da sorte ou acaso...ou então será mera literatura, poesia ou imaginação criativa... NÃO DUVIDO PORÉM QUE SIM, QUE O AMOR NOS POSSA TRAZER ESSE SENTIMENTO DE "COMPLETUDE" ABSOLUTA, no entanto sei que o amor é muito mais que o sonho de outro ser ou alma afim... O amor é a plenitude do SER em si mesmo e que o percurso de uma vida nos anuncia em muitos aspectos como um enigma ou como uma tragédia.Todos os amores falhados e traídos, todos os amores convertidos em desprezo e ódio, todos os amores esquecidos, afundados no nada, anunciaram-nos possibilidades nunca descobertas...porque o que a vida nos teima em ensinar é que o amor para além desses espelhos mágicos, encontros e desencontros, dramas e tragédias, é sempre o amor de nós mesmos que devemos procurar...
Esse "outro" tão desesperadamente procurado ou esperado, não é senão o nosso DUPLO OU SER ETÉRICO, DIRIA UM SER QUE NOS ESPERA DENTRO DE NÓS e que nós procuramos fora...Dizem-no todas as tradições, religiões, filosofias e místicas e em breve talvez a ciência o descubra também.Quero dizer que dentro de nós existe esse ser inteiro com o qual nos temos de ligar... seja ele o ser uno, deus ou totalidade, conforme se lhe queira chamar. É ao nosso próprio Ser que temos de amar e ser fiéis...Depois o jogo amoroso será um jogo delicioso, livre e reflector de espelhos puros e não das nossas carências, frustrações e iniquidade...
Só nos podemos amar uns aos outros sendo inteiros.
Texto reeditado
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