O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quinta-feira, outubro 10, 2002
Eu hoje tinha pensado não deixar nada novo aqui para dar destaque a Baghdad, mas a Claudinha me escreveu e fez-me notar a ausência dos gatos...Portanto para ela a imagem e obrigada pelo seu interesse. Escreva Sempre!!!
Continuo sem saber dos coments...
Os livros de que tiro excertos ou citações e coloco o título no fim, são livros que destaco como de maior importância para um aprofundar da consciência da mulher, e como já me pediram conselhos de livros estes são mais dois livros extremamente importantes.
“O PACTO SEM CONHECIMENTO”
(...)" Embora possamos ter respostas diferentes em dias diferentes, há uma resposta que é constante na vida de todas as mulheres. Embora detestemos admitir o facto, na esmagadora maioria das vezes o pacto mais infeliz das nossas vidas é o que fazemos quando nos privamos da nossa vida de conhecimento profundo em troca de uma vida que é muito mais frágil; quando renunciamos aos nossos dentes, nossas garras, nossos sentidos, nosso faro; quando entregamos nossa natureza selvagem em troca da promessa de algo que parece rico mas que se revela vazio. (...)
A iniciação da mulher começa com o pacto infeliz que ela fez há muito quando ainda estava entorpecida. Ao escolher aquilo que a atraiu como sendo riqueza, ela cedeu, em troca seu domínio sobre algumas partes, e muitas vezes sobre todas as partes, da sua vida instintiva, criativa e cheia de paixão. Esse entorpecimento psíquico feminino é um estado próximo do sonambulismo. Durante sua vigência, andamos, conversamos e estamos dormindo. Amamos e trabalhamos, mas as nossas escolhas revelam a verdade acerca da nossa condição. Os aspectos voluptuosos, curiosos, incendiários e bons da nossa natureza não estão em pleno funcionamento"..
(...)
“MULHERES CORRENDO COM OS LOBOS”
de Clarissa Pinkola Estés
APRENDER
“Aprendi, através da minha escrita, que os meus pensamentos têm ordem, e inteligência, e que estão todos relacionados com o meu bem estar. Mais que isso, os meus pensamentos estão profundamente ligados ao meu ser sensitivo. Aprendi a usar as palavras para exprimir, criar, e explorar todos os relacionamentos e emoções que dão sentido à minha vida."
“CORPO DE MULHER SABEDORIA DE MULHER"
de Christiane Northrup
PORQUÊ "MULHERES & DEUSAS"? E GATOS...
Porque a mulher moderna se encontra separada da sua essência divina...
Porque a mulher moderna ignora a sua capacidade de mediadora das forças cósmicas e telúricas e esqueceu a sua origem de Deusa nas diferentes facetas a que a sua idade corresponde.
Porque a mulher perdeu a Chave dos Mistérios...
A mulher encontra-se alienada de uma parte importantíssima de si mesma e age de acordo com um modelo restrito que a sociedade patriarcal lhe impôs. Porque social e psicologicamente está presa a padrões e referência de utilização do seu ser ao serviço das instituições que a põem à margem se ela não lhes obedecer ou não servir os seus interesses! E se transgredir torna-se marginal ou converte-se na “prostituta” ou no mínimo na “cabra”... Todas as mulheres estão sujeitas a estes padrões, mesmo aquelas que se julgam libertas adoptando o modelo dos homens, o que ainda é mais grave. Raras são as mulheres com consciência de uma identidade própria.
A mulher tem de encontrar a sua essência na sua feminilidade radical e na integração da deusa que há em si. Só quando a mulher unir as duas partes de si e não mais aceitar a divisão do seu ser em duas, a amante e a esposa, a adúltera e a fiel, e a sua sexualidade se tornar sagrada tal como o seu corpo que é dádiva e nunca mais for “possuída” ou aceitar ser “vendida” (ou comprada)!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário