O MUNDO NOVO ou o céu na Terra
Estamos entre dois mundos... Um mundo velho que se esvai em convulsões e agonia, que mata os seus filhos, que dilacera. Estamos no fim de um mundo que era só razão e excluía sentimentos e intuição e em que a luta das mulheres quase que foi em vão...Houve desvios culturais na história da humanidade que a prejudicaram mais directamente na falta de verticalidade e dignidade a que foi sujeita, mas que prejudicou directamente também os seus filhos... O homem tem de recuar na sua força e prepotência, tem de abandonar a sua arrogância e violência e aprender a amar e respeitar a mulher. Porque sem a mulher no seu papel mais elevado de ser individual antes de ser amante ou mãe, nunca a humanidade se vai libertar da sua escravidão. Porque a Mãe da humanidade está dividida em duas metades uma contra a outra no mundo inteiro. Uma dualidade perpetuada por valores de superioridade e inferioridade cabendo à mulher sempre o papel inferior e negativo...
Os homens quiseram assumir a paternidade do mundo, mas só geraram a divisão e o ódio entre irmãos...
Dividiram terras, países bens e mulheres!
Este é o velho mundo do amor e do ódio sempre em alternância e sem descanso.
Todas a escravidão exercida pelo homem começou com a escravidão da mulher e porque a Mãe faltou, votada ao silêncio e ao descrédito, os homens destruíram o mundo pela guerra. A mulher sofreu tanto ao longo destes milhares de anos que nada poderá justificar, nem a razão nem o pecado, nada justifica esse sacrifício inaudito. Apenas a loucura e prepotência dos homens que não viram que o seu poder era usado em cima do sacrifício da própria Mãe e que eles seriam as SUAS vítimas mais próximas. E se houve um crucificado nesta história que tão mal nos foi contada, não foi Cristo, mas a Mulher!
Todo a face do mal deste velho mundo em estertor, dividido em duas metades, foi projectado na mulher. A mulher foi a cobaia e o bode expiatório de todos os homens, mesmo dos escravos e é preciso que isso fique claro de uma vez por todas, pois só depois de se compreender este erro crasso contra uma metade da humanidade, em que ainda compactuamos todos, homens e mulheres, o mundo chegará a um novo consenso e atingirá uma nova consciência. Essa Consciência nada tem a ver com a velha consciência da moral e dos costumes, nem com a ordem patriarcal vigente neste podre mundo, mas com uma consciência alargada e não linear. Com uma nova visão do mundo e da mulher, um novo mundo qque se aproxima.
O universo dos homens foi a razão, o intelecto: análise e separação. O universo das mulheres é a intuição, o sentimento: percepção e síntese. Estes dois mundos têm de se encontrar e cruzar dentro de cada ser.
Cabe à mulher o papel de mediadora uma vez liberta das suas peias e de posse do seu dom de iniciadora, tanto do amor do filho como do amante, pois a mulher é iniciada por natureza e essa é a sua função: Amar e Ser igual a si mesma.
A ROSA AZUL DO IMPOSSIVEL...
Parar a guerra e o ódio entre os homens...
"MAS SE A DEUSA DOS TEMPOS PRIMORDIAIS FOI PARTICULARMENTE VENERADA EM TODO O PRÓXIMO ORIENTE, O CRISTIANISMO E SOBRETUDO O ISLÃO EXPULSARAM-NA VERGONHOSAMENTE DAÍ."
IN "A GRANDE DEUSA" de Jean markale
CABE ÀS MULHERES ERGUER A ROSA AZUL DO IMPOSSÍVEL E TRANSFORMAR O MUNDO IMPEDINDO A GUERRA...
Sem comentários:
Enviar um comentário