O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, outubro 23, 2002



"O FRUTO PROIBIDO"...

"Trago no rastro flores e suavidade de borboletas. Devaneios, volitando em estado ainda letárgico,
mas pronta para os próximos trezentos e sessenta e cinco dias do Ano Novo que hoje começa para mim.
Revolução Solar dirigida pelos espíritos do vento, imortalizando a delicadeza e a vontade de seguir em frente,
cheia de vida.Renasço em mais uma primavera."


Tirado do Blog da Analu – Lemniscata

Analu, obrigada por testar meus "coments"; eles são registados, mas o que acontece é que eu nunca sei se tenho ou não visitas, pois os números não aparecem...SÓ adivinhando...

BRISA

Era o fulgor do vazio e as corolas transparentes.
Era o anjo do ar, impoderável leveza.
O mais claro delírio, ondulação ardente.
Sombras, pedras, águas e as mais volúveis folhas
um só rosto formavam de fragrantes pupilas.
Pela brisa corria um sossegado amor
e o mar ardia com monótona veemência.
E tudo era um só corpo, a mais leve linguagem.


in "Facilidade do Ar"de António Ramos Rosa



" L’âme, au moment de la mort, fait les mêmes expériences que font les initiés aux Grands Mystères. "

" Les grands événements de l'histoire humaine, au fond, manquent singulièrement d'importance. En dernière analyse, la chose vraiment essentielle est la vie de l'individu. Voilà ce qui fait l'histoire: voilà le véritable creuset des grandes informations… dans nos vies les plus intimes, les plus subjectives, nous ne sommes pas seulement les témoins passifs de notre époque, ceux qui la subissent, mais aussi ceux qui la font. "

Carl G. Jung, La Civilisation en mouve


"Que ninguém se orgulhe de amar. Deveis respirar o Amor tão natural e livremente como respirais o ar para dentro e para fora dos vossos pulmões, pois o Amor não precisa de ninguém que o exalte. O Amor exaltara o coração que considerar digno de si.
O Amor não é uma virtude. O Amor é uma necessidade ; mais necessidade é do que o pão e a água, mais do que a luz e o ar."


Mikhail Naimy

Roubado no "Paraíso Perdido"...

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