Rilke
A NORMALIDADE DA LOUCURA
no sistema patriarcal e a sua arte...
Ou a escalada de horrores que em nome da liberdade "de expressão" do homem se difundiu no espírito colectivo das sociedades modernas – tanto quanto as mais primitivas, agora face a face - e de que a violência crescente e a guerra ou o terrorismo são a consequência lógica ao fim de décadas (séculos) dessa exposição macabra do que há de pior na humanidade - que começou na exploração do homem sobre a mulher - e a que chamamos ideologias, filosofias, conhecimento racional e arte em geral.
Seja o cinema a pintura ou a literatura e o erotismo o que fomentaram?...
- a flagelação de Cristo no filme de Gibson?
- tortura no Iraque...
Ou ainda a violação e abuso sitemático de crianças e das mulheres em todo o mundo...
Sempre o domínio dos mais fortes sobre os mais fracos.
QUÃO LONGE NÓS ESTAMOS DA VERDADEIRA ARTE,
tão longe da verdadeira Arte, tanto quanto do Amor e da própria essência da Vida!
"Uma erupção do desafio anal"
(...)
“Devemos esperar uma erupção do desafio anal e dos impulsos sádicos, masoquistas e destrutivos. Não se limitam a declarar guerra as normas e aos valores da cultura, ufanam-se com imagens de destruição. E os artistas dão expressão pública às suas fantasias: corpos são dilacerados, revelando visões de sangue, esqueletos, pedaços de pele e intestinos, excrementos desfilando em desafio, seres humanos apresentados em formas grotescas de catatonia, dor e terror - todas as nossas defesas são deliberadamente abaladas e os nossos sentidos ultrajados.
Imagens sádicas orais, crânios com dentes ameaçadores, garras rasgando corpos, corpos dilacerados, esvaídos em sangue, figuram proeminentemente; corpos esqueléticos, macilentos, lagostas com caninos misturados com figuras humanos, enormes vaginas sangrentas com dentes, auto-retratos com horríveis crânios agressivos simbolizando a supremacia do sadismo sobreposto ao ego consciente podem ser vistos numa infinidade de temas em inúmeras pinturas."
O FIM DA CIVILIZAÇÃO?
IN Os Fundamentos da Moralidade
De George Frankl
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