O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 10, 2004

O CINISMO DOS HOMENS
E A SUA MENTIRA DEMOCRÁTICA


“O que chamamos hoje democracia assemelha-se tristemente ao pano que cobre a urna onde já está apodrecendo o cadáver. Reinventemos, pois, a democracia antes que seja demasiado tarde.“

Joé Saramago
(In VISÃO)

Sem dúvida que todos os argumentos de defesa da Democracia por parte dos Estados Unidos e Exércítos Aliados que ao invadirem Países em seu nome e para derrubar Ditaduras, caiêm de rastos com a tortura e aviltamento do ser humano praticado pelos seus soldados/as aos prisioneiros iraquianos, iguais ou piores do que o ignóbil ditador Sadam fazia no Iraque...

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