O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, maio 09, 2004

O NOSSO MUNDO OCIDENTAL/ORIENTAL...

Quando olhamos para a situação geral do mundo e das pessoas, quando nos sentamos a ver as notícias na televisão ou a folhear um jornal, é difícil não sentir um aperto no estomâgo ou um nó na garganta. A mim as fotografias difundidas dos maus tratos infligidos aos iraquianos e ainda por cima com mulheres agressivas e masculinas, (como não poderia deixar de ser "uma soldada"), agentes de violência, agonia-me e cria-me um certo pânico. Primeiro porque é uma falsa imagem da mulher na perversão da sua essência numa traição à sua natureza e depois cria um ódio ainda maior no fundamentalismo islâmico, contra as suas próprias mulheres, prisioneiras por tradição de uma condição deplorável.
Se os árabes que já perseguiam e maltratavam as suas mulheres, depois do seu ego ultrajado por mulheres soldados, veremos o que espera às mulheres ocidentais sobretudo, que lhes caírem nas mãos...

Ninguém esperou para ver: desde já chefes religiosos oferecem dinheiro a quem capturar mulheres soldados a fim de as tornarem escravas e concubinas dos seus homens. Imaginemos o que não fará um muçulmano a uma mulher-soldado americana ou inglesa...mas o pior não são essas mulheres que escolheram a guerra e as armas, mas as que são verdadeiramente mulheres e pacíficas e que para horror nosso caiam nas suas mãos...
Não só a vida das mulheres muçulmanas será mais perigosa, como a de qualquer mulher ocidental que atravesse o seu mundo...

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