O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 04, 2004

NASCER E MORRER...


Talvez as nossas almas se encontrem hoje ao cair na noite...talvez os nossos sorrisos se confundam e misturem na dor e na nostalgia do que não foi possível...

Talvez lembremos o que há tão pouco deste tempo ainda se nos anunciava forte e a alegria dos nosos corações maravilhados com tamanha sincronicidade...

Talvez apenas a tristeza nos envolva e o silêncio diga mais do que as palavras ou talvez as palavras renovadas digam um pouco mais do impossível...desvelar o que fica do lado que o véu cobre.

Talvez a consciência da eternidade seja mais forte e varra as sombras da mentira ou da traição sentida...Ilusões de mal entendidos que nos habitam desde sempre...equívocos que nós humanos repercutimos e com que nos assolamos com males uns aos outros...

As nossas vidas...são apenas teatros em cena permanente de um velho enredo que se repete, com papéis diferentes.

Talvez hoje...ao cair da noite...entre a lembrança sentida da morte e do renascer, alguma coisa venha de lá de outros mundos e nos lembre a Luz que é a única fonte pura e a nossa única sede...

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