AS MULHERES SOCIALISTAS REVOLTADAS COM SÓCRATES
Segundo a afirmação de uma militante do PS o 1º Ministro terá dito, como argumento de peso à não inclusão de mais mulheres no seu Governo, TEXTUALMENTE: “Para se ser do Governo é preciso haver confiança e confidencialidade”...
Cá está a velha desconfiança das mulheres e do seu "fraco carácter"...não merecem confiança nem são capazes de confidencialidade, isto é, gostam de dar à língua como diz o povinho, e são bisbilhoteiras...
O rapaz denunciou-se sem querer, pois isto é o que ele pensa realmente das mulheres; ao menos não usou disfarces! E tem razão: as mulheres verdadeiras nunca serão “politicamente correctas”...
“E NÃO HÁ MULHERES DO PS?”
“A quase ausência de mulheres no Governo acontece sem que ninguém tenha dado sequer um suspiro, porque o poder em Portugal é misógino, visto como assunto de homens, uma coisa para ser tratada com gravata ao pescoço e sem maquilhagem. Num país em que maioritariamente as mulheres trabalham fora de casa, estão em igualdade nas faculdades, há uma esfera que lhes continua vedada: a do poder. (...)
Mulheres no poder, só com caracter aleatório.”
(Excerto de artigo de São José Almeida, no Público)
Tenho a certeza de que houve mesmo um suspiro de alívio em cada um dos Senhores do Governo...As mulheres se não for “com carácter aleatório”, para brincar e animar as festas, não fazem falta...Eles não gostam mesmo das mais proeminentes - Ana Gomes, Helena Roseta, Sónia Fertuzinhos, e mesmo as mais caladinhas como a Maria de Belém ou a mais bem falante Edite Estrela.
Eles são misóginos, os nossos governantes...
“homens com pés pequenos
e cabeça a condizer”. Y.C.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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