O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 03, 2005

"Através da mulher, o homem percebe-se,
conhece-se e realiza a condição humana."


Tantra - A Suprema Arte
(...)
O Tantra é o culto da feminilidade. É o culto ao princípio feminino. Por conseqüência, culto à mulher. Nesse contexto, a mulher aparece no culto à deusa-mãe. A mulher aparece, a um tempo, como símbolo da fertilidade e é adorada, a outro, como mulher que proporciona prazer e satisfação. Quando um homem tântrico relaciona-se com a mulher, está envolvendo-se com a expressão mais sofisticada da Natureza. O homem relaciona-se com o ser que consegue dar continuidade à vida (deusa-mãe) e, ao mesmo tempo, proporciona níveis de prazer fantásticos. Portanto, esse homem deseja estar o mais tempo possível em contato com essa “divindade”. Por conseguinte, a relação sexual passa a ser longa e extremamente prazerosa. Nesse contexto, a sexualidade tem conotações de adoração e é instrumento para perceber e desenvolver o universo interior do ser humano. Ou seja, a mulher além de deusa-mãe e fonte inesgotável de prazer, permite ao homem o encontro, a descoberta e a realização do universo interior. Através da mulher, o homem percebe-se, conhece-se e realiza a condição humana.
(...)
Por
Clélio Berti
Universidade de yôga
omberti@hotmail.com


"Foi o homem, e não Deus,
quem criou o conceito de pecado original"


"O Graal é, literariamente, o símbolo antigo do feminino, e o Santo Graal representa a divindade feminina e a Deusa, que por suposto se tinha perdido, suprimida de raíz pela Igreja. O poder da mulher e a sua capacidade para engendrar vida foram noutro tempo algo de muito sagrado, mas representava uma ameaça para a ascenção da Igreja predominantemente masculina e por essa razão a divindade feminina começou a ser diabolizada pela Igreja que considerava a mulher impura. Foi o homem, e não Deus, quem criou o conceito de pecado original, pelo qual dizia a Eva comeu a maçã e provocara a queda da humanidade. A mulher antes sagrada e a que engendrava a vida converteu-se na inimiga. (...)”

IN O CÓDIGO DA VINCI
de Dan Brown

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