conhece-se e realiza a condição humana."
Tantra - A Suprema Arte
(...)
O Tantra é o culto da feminilidade. É o culto ao princípio feminino. Por conseqüência, culto à mulher. Nesse contexto, a mulher aparece no culto à deusa-mãe. A mulher aparece, a um tempo, como símbolo da fertilidade e é adorada, a outro, como mulher que proporciona prazer e satisfação. Quando um homem tântrico relaciona-se com a mulher, está envolvendo-se com a expressão mais sofisticada da Natureza. O homem relaciona-se com o ser que consegue dar continuidade à vida (deusa-mãe) e, ao mesmo tempo, proporciona níveis de prazer fantásticos. Portanto, esse homem deseja estar o mais tempo possível em contato com essa “divindade”. Por conseguinte, a relação sexual passa a ser longa e extremamente prazerosa. Nesse contexto, a sexualidade tem conotações de adoração e é instrumento para perceber e desenvolver o universo interior do ser humano. Ou seja, a mulher além de deusa-mãe e fonte inesgotável de prazer, permite ao homem o encontro, a descoberta e a realização do universo interior. Através da mulher, o homem percebe-se, conhece-se e realiza a condição humana.
(...)
Por
Clélio Berti
Universidade de yôga
omberti@hotmail.com
"Foi o homem, e não Deus,
quem criou o conceito de pecado original"
"O Graal é, literariamente, o símbolo antigo do feminino, e o Santo Graal representa a divindade feminina e a Deusa, que por suposto se tinha perdido, suprimida de raíz pela Igreja. O poder da mulher e a sua capacidade para engendrar vida foram noutro tempo algo de muito sagrado, mas representava uma ameaça para a ascenção da Igreja predominantemente masculina e por essa razão a divindade feminina começou a ser diabolizada pela Igreja que considerava a mulher impura. Foi o homem, e não Deus, quem criou o conceito de pecado original, pelo qual dizia a Eva comeu a maçã e provocara a queda da humanidade. A mulher antes sagrada e a que engendrava a vida converteu-se na inimiga. (...)”
IN O CÓDIGO DA VINCI
de Dan Brown
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