O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 10, 2005

“Encarregada dos negócios dos EUA”, em Portugal no Público dia 8 de Março escreveu estas barbaridades:

O que os EUA estão a fazer intensivamente pelas mulheres no Iraque e Afeganistão, estão a fazer também no Médio Oriente Alargado e Norte de África, e da Parceria do Médio Oriente, tanto com o G8 bilateralmente. Ambas as iniciativas reconhecem o papel crítico da mulher na reforma política, económica e social.
As mulheres no Iraque e Afeganistão estão a encontrar as suas próprias vozes e estão a ser ouvidas em todo o mundo.


A CONTRASTAR COM A REALIDADE:

"Eu não quero morrer"- Violência doméstica no Iraque
Mesmo em casa as mulheres Iraquianas não estão seguras.


"Uma organização Iraquiana dos direitos da mulher, a Liga das Mulheres Iraquianas, informou que mais de 400 mulheres foram " raptadas, violadas e ocasionalmente vendidas" durante o fim da guerra, entre Abril e Agosto de 2003.

Mesmo em suas casas, as mulheres iraquianas podem não estar seguras. O colapso na ordem e na lei depois da queda de Bagdade, conjuntamente com a dispensa das forças policiais pelos poderes ocupantes e a proliferação do armamento contribuiu para um crescimento nos "homicídios de honra" e violência doméstica. Estes crimes são muitas vezes ignorados pelas forças policiais, como o caso de Fátima.
Alguns líderes islâmicos exploraram essa corrente de instabilidade no Iraque para pressionarem e imporem as suas próprias políticas, que irão impor restrições na liberdade de expressão e de movimentos da mulher.

Em casa e na comunidade, em tempo de guerra e de paz, milhões de mulheres e raparigas são espancadas, violadas, mutiladas e mortas com impunidade. Junte-se á campanha da Amnistia Internacional para exigir medidas por parte dos governos, comunidades e indivíduos para parar a violência sobre as mulheres em todo o mundo.

Tome uma atitude contra a violência doméstica no Iraque"


AMNISTIA INTERNACIONAL
http://www.amnistia-internacional.pt/agir/campanhas/violencia/casosapelo/iraque.php

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