Só uma Mulher integrada na sua plenitude e consciente da sua sabedoria inata e não a mulher dividida e dominada pelo poder religioso misógino, destituida dessa identidade profunda pela sociedade patriarcal, seria a eleita ou a “Soror mística” dos alquimistas, a Musa dos poetas, a iniciadora por excelência que elevaria o homem ao espírito, e portanto todo o ser humano a um plano de consciência divina. Pela integração dos polos opostos complementares cada ser humano pode chegar à realização ou consumação dos dois princípios recuperando assim a unidade perdida.
Sem que a Mulher porém se realize ela própria antes e atinja essa plenitude do seu
ser que é aceder ao seu próprio potencial, e assim ter acesso à Consciência do Poder do Feminino por inteiro, unir as duas mulheres cindidas, nem ela nem o homem poderão atingir um grau superior de Consciência Cósmica. O antagonismo entre o homem e a mulher continuará, oscilando entre um princípio e o outro e neste caso no dominio do masculino sobre o feminino, actuando pela força e violência destruindo a Terra e a subjugar as mulheres...
E enquanto assim for não haverá Paz no mundo.
R.L.P.
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