PELA UNIVERSALIDADE DA MULHER
NÃO A UM DIA INTERNACIONAL...
PELA UTOPIA...
Se porventura as mulheres todas se unissem na Consciência do Princípio Feminino em vez de seguirem os valores do princípio masculino, OS SEUS DOGMAS E TABUS E AINDA AS SUAS UNIVERSIDADES, fiéis aos seus padrões de poder e abuso do mais fraco, exclusivamente para agradar aos patriarcas do deserto, na pessoa do padre, do marido, do amante ou do patrão ...
Se em vez de aceitarem a sua divisão em dois tipos de mulher, permanecendo divididas entre a “santa e a prostituta” e as suas variantes, sempre umas contra as outras, o Mundo seria forçosamente melhor e a breve trecho teriamos a Paz entre os Povos e uma mais equitaviva destruibição dos bens na Terra. Deixaria pela certa de haver fome a curto ou longo prazo, assim como seriam salvos os animais e as florestas da violência e brutalidade dos homens que as violam e matam!
Para isso era preciso que as mulheres recuperassem a Voz do Útero e fossem ouvidas como sábias e sacerdotisas - antigas deusas - que eram e no seu mais íntimo continuam a ser e que se não deixassem menosprezar nunca mais ou ser reduzidas a zero como o foram pelas religiões católica e mussulmana, os estados e instituições ao longo dos séculos...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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