O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, maio 31, 2007

EXPANSÃO DE CONSCIÊNCIA




Muitas são as situações no mundo material que levam o ser a sentir-se completamente perdido, mas poucos reconhecem o valor delas.De diversas maneiras, da infância à velhice, todos vivem em maior ou menor grau momentos em que são invadidos por um sentido de completo desamparo, e os que não puderam controlar o desespero e o medo que disso advêm conheceram algo da imensa protecção existente nas bases da vida.


Nesses momentos de aguda conscientização dos limites do ego é possível ao ser dar um salto, tocar a sua realidade – imperecível independentemente de qualquer factor externo. Essa vivência, por breve que seja, deixa-lhe marcas internas profundas e contribui para a iluminação da sua consciência, iluminação que nada mais é do que a plena absorção da verdade sobre a própria existência imortal.


TRIGUEIRINHO, Encontros com a Paz Ed.
Pensamento, São Paulo, 1993

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