"Vivemos... num mundo de monstruosas tiranias. Por toda parte, existem governos que, por desígnio ou por negligência, permitem que pessoas passem fome, destruindo suas vidas, dissolvendo seus laços familiares.
Por toda parte existe opressão à mulher, a outras raças, a modos de vida que são caros às pessoas. A propriedade é confiscada, as vilas são incendiadas, doenças e desnutrição proliferam sem controlo. E o que todas essas vítimas - dezenas de milhões delas - têm em comum, o que traz seu sofrimento para o cerne de minha indignação, é isto: eles não pediram por isso; eles não têm como evitar; não há nada que eles possam fazer para alterar esse quadro; eles não têm opção."
(Matthew Parris, The "Times" - Londres, 6/9/98)
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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