Velam seu branco rosto quando plena
Inunda de resplendor a terra toda.
*
OH estrela da tarde,
dos astros todos o mais formoso...
SAFO - FRAGMENTOS
“É fatal fazer pouco de um poeta, amar um poeta, ser um poeta.”
“Il est mortel de se moquer d’un poète, d’aimer un poète, d’être un poète".
A função do SER poeta...
"A primeira função do homem poeta é a descoberta do verdadeiro significado do seu eu. O poeta tem de se conhecer a si mesmo, tem de desvendar a sua alma "inteira". Não é do eu individual que se trata, nesta procura, (os que ficam por aí são os limitados autores a que Rimbaud chama"egoísta", que não ultrapassam o domínio do ego) trata-se da imensidade da alma, de por a descoberto e percorrer os seus mais longínquos limites, os mais profundos conteúdos, nem que para isso haja que a desregrar, desiquilibrar, tornar mesmo monstruosa.
Ser "vidente", fazer-se "vidente" de todas as maneiras, para chegar a ser conhecedor de si mesmo, da "alma universal". Na alma reside o mistério. E vale a pena pagar todos os preços, mesmo o do crime, mesmo o da loucura, para se chegar a ele. Desvendar o mistério é chegar ao "desconhecido", e poder contemplá-lo e exprimi-lo é a suprema realização. O além ("là-bas") é o verdadeiro domínio do poeta, e a formalização dos conteúdos desse além a sua verdadeira missão. (...)"
Y.K.Centeno
("Tous les poétes dignes de ce nom, se reclamant de la Muse depuis que la poésie a commencé d'être, lui ont implicitement fait une déclaration d'amour:
"Dans tout l'univers, personne n'est plus grand que la Triple Déesse!")
“Todos os poetas dignos desse nome, reclamam para si a sua Musa desde que a poesia apareceu, e fazem-lhe implicitamente uma declaração de amor: “Em todo o Universo, nada nem ninguém é maior do que a Deusa Tripla!”
in "La Déesse Blanche" - Robert Graves
“Il est mortel de se moquer d’un poète, d’aimer un poète, d’être un poète".
A função do SER poeta...
"A primeira função do homem poeta é a descoberta do verdadeiro significado do seu eu. O poeta tem de se conhecer a si mesmo, tem de desvendar a sua alma "inteira". Não é do eu individual que se trata, nesta procura, (os que ficam por aí são os limitados autores a que Rimbaud chama"egoísta", que não ultrapassam o domínio do ego) trata-se da imensidade da alma, de por a descoberto e percorrer os seus mais longínquos limites, os mais profundos conteúdos, nem que para isso haja que a desregrar, desiquilibrar, tornar mesmo monstruosa.
Ser "vidente", fazer-se "vidente" de todas as maneiras, para chegar a ser conhecedor de si mesmo, da "alma universal". Na alma reside o mistério. E vale a pena pagar todos os preços, mesmo o do crime, mesmo o da loucura, para se chegar a ele. Desvendar o mistério é chegar ao "desconhecido", e poder contemplá-lo e exprimi-lo é a suprema realização. O além ("là-bas") é o verdadeiro domínio do poeta, e a formalização dos conteúdos desse além a sua verdadeira missão. (...)"
Y.K.Centeno
("Tous les poétes dignes de ce nom, se reclamant de la Muse depuis que la poésie a commencé d'être, lui ont implicitement fait une déclaration d'amour:
"Dans tout l'univers, personne n'est plus grand que la Triple Déesse!")
“Todos os poetas dignos desse nome, reclamam para si a sua Musa desde que a poesia apareceu, e fazem-lhe implicitamente uma declaração de amor: “Em todo o Universo, nada nem ninguém é maior do que a Deusa Tripla!”
in "La Déesse Blanche" - Robert Graves
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