“O meu coração estremece como diante da Deusa perante a sua beleza revelada no corpo nu e sagrado da mulher, quando ele eclode na sua força de vida, pujante e soberano.
A beleza do seu ser essencial, a sua alma, no perfume que dela exala, a majestade do seu porte, ou simplesmente o olhar as suas mãos, as suas pernas, inebria-me duma estranha e doce volúpia e invade todo o meu ser…
As mãos de uma mulher causam-me uma impressão tão profunda e bela quando têm essa transparência dos nervos e a longura dos dedos… é como se fosse uma nudez anunciada, uma iniciação, que irrompe na minha memória e me devastasse por dentro; a minha alma fica extasiada, perto do delírio, o meu coração bate acelerado. Apetece-me correr e esconder o rosto no seu seio, fugir para dentro de si, afundar-me no mais recôndito do seu ser, cair a seus pés em soluços…E dela renascer para a eternidade ou ganhar asas...
A beleza do seu ser essencial, a sua alma, no perfume que dela exala, a majestade do seu porte, ou simplesmente o olhar as suas mãos, as suas pernas, inebria-me duma estranha e doce volúpia e invade todo o meu ser…
As mãos de uma mulher causam-me uma impressão tão profunda e bela quando têm essa transparência dos nervos e a longura dos dedos… é como se fosse uma nudez anunciada, uma iniciação, que irrompe na minha memória e me devastasse por dentro; a minha alma fica extasiada, perto do delírio, o meu coração bate acelerado. Apetece-me correr e esconder o rosto no seu seio, fugir para dentro de si, afundar-me no mais recôndito do seu ser, cair a seus pés em soluços…E dela renascer para a eternidade ou ganhar asas...
A beleza da mulher é o único elixir que conheço, o único vício que tive na vida, o meu ópio. Mas só me é permitido se for vivido num plano mais elevado, transcendente, SAGRADO. E este plano é ainda inconciliável com esta rude realidade. Por isso sinto que definho, e até parece que morro aos poucos na dor dessa impossibilidade, enquando a sua ausência me mata devagar...
Sem Ela é como se a minha alma vivesse no deserto…vida após vida, a caminhar em terra estéril, na noite eterna sem nunca chegar ao oásis do seu corpo cálice, água, fonte, mar…”
AVISHAI
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