O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

O NOSSO KA OU O NAWAL...

OS PUROS DE CORAÇÃO...
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"Aquele que souber, como uma criança ou ser original, deixar-se envadir pelo sopro vivificante e concentrá-lo no seu coração como um sábio, terá encontrado o segredo de uma fonte de vida. A alegria é um tesouro de força incalculável. A alegria, multiplicada pelo Reconhecimento, torna-se um centro de atracção para as forças anímicas benfeitoras; as suas ondas de natureza quente e altruísta, atraiem as ondas da mesma natureza; da mesma maneira que a tristeza atrai ondas maléficas e influências malsãs."

(...)

O VERDADEIRO SENTIDO DA DÁDIVA:

"A Dádiva, no sentido humano mais alto, é um gesto de abnegação do Eu em favor de outro; a Dádiva, no sentido sobre-humano, é a fusão do Eu no Si."

IN "A ABERTURA DO CAMINHO" - Isha Schwaller de Lubickz




O NOSSO VERDADEIRO EU

(...)
"O “eu” é o portador do nome que assiste, impotente, ao julgamento do seu coração. O Nome é o verbo aparente da personalidade humana terrestre; ele devia ser a expressão do seu Ka e da sua natureza, se ele estivesse correctamente atribuído. Ele é sempre a fórmula mágica que conserva a sua imagem na memória dos seres. Ele é a veste do eu egoísta; é por isso, que quando este eu egoísta se apaga diante do homem consciente do seu fim altruísta, nós modificamos o seu nome para o pôr em harmonia com o seu Ser e a sua função verdadeira. - Porquê que é que a alma - pássaro (BA) fica à parte na cena do julgamento? - A alma divina é neutra, impassível e indiferente a esta história pessoal. Se o homem não cultivou a afinidade do seu KA por esta alma, se ele não estabeleceu, por um apelo constante ao seu ser espiritual, a relação que é a sua consciência recíproca, a alma volta para a sua pátria, e o seu ser unificado não se poderá realizar."

In HER-BAK “Disciple”, de Schwaller de Lubicz.

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