O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

O mundo artificial do dinheiro



"Nesta infindável conversa sobre “crise financeira mundial”, ninguém se lembra da “Segunda Lei da Termodinâmica”. Define entropia, a tendência inevitável da dissipação da energia, a lei que afeta todos os fenômenos que acontecem na terceira dimensão, o plano físico-material da realidade. Define, também, o mundo do materialismo e o meio artificial de troca que o governa e domina – o dinheiro.
Ninguém quer pensar no velho ditado, “aquilo que sobe deve cair”. Os manipuladores da realidade, que regem o mundo com sua mão monetária implacável, pensam que a única tendência do dinheiro é subir. Quando cai, ficam apavorados. É só dinheiro, não existe como valor na realidade cósmica, então por que se emocionar? E vagam com medo de dizer a palavra “recessão”. O mito do progresso arrebentou sua bolha.

Os pobres, pobres bancos! Governos solicitam rapidamente somas incrivelmente grandes de dinheiro para salvar do colapso bancos empobrecidos e sua elite. Ninguém se lembra de outro ditado “roubar Pedro para pagar Paulo”. (…)

Agora a mesa virou. Pode ser tarde demais para deter o aquecimento global, mas pelo menos a causa do problema foi ferida mortalmente na Bolsa de Valores mais próxima. Este problema não pode ser sanado, não importa quanto dinheiro os governos empreguem para esse fim. Não se reverte a Segunda Lei da Termodinâmica com dinheiro! Como disse Einstein: você não acaba com um problema no mesmo patamar ou com os mesmos meios que o criaram. Você tem de sair da ostra e ver o que há de novo e realmente acontecendo – no Grande Universo.

Assim, com apenas quatro anos até 2012, porque não sermos inteligentes? Ainda temos um pouco de fundos, principalmente os que são retirados em pânico de bancos de investimentos e hipotecas enquanto o sistema está falindo. Ao invés de guardá-los, mesmo porque nada do velho mundo vai funcionar mesmo, pense em maneiras úteis de utilizar o dinheiro remanescente – como alimentar pessoas, criar hortas e jardins, plantar florestas, investir em novas tecnologias não poluentes e, também, ter a visão de um mundo diferente, um mundo onde tempo já não é mais dinheiro, mas arte.

Ainda existe um pouco do velho mundo, e se você tem meios, pense mesmo em investir num mundo novo, uma nova visão da realidade. Porque não usar o que sobrou para criar as bases da próxima ordem evolutiva – a noosfera?

Veja: dinheiro, bancos, guerra e impostos – tudo isso é História. E o significado de 2012, caso não saiba, é o fim da História. Você não precisa de prova melhor que a frase atual “crise financeira mundial”. Está certo, o fim da História é o começo de algo melhor – um novo tempo em sintonia com os ciclos naturais e ritmos do universo.
(…)
Continuar a ler em: http://segredosdoplanetashan.blogspot.com/2008/12/128-parte-mensagens-avulsas-1-calendrio.html

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei do texto, Rosa.

Anónimo disse...

oBRIGADA MARIO PELO SEU COMENTÁRIO, mas eu só o quero esclarecer que o texto não é meu...
mas é muito bom mesmo.

um abraço

rleonor