(...)
"A razão, assim como a fé, pode servir a uma ideologia. Ambas podem se submeter aos interesses da egolatria humana. Podem manipular ou serem manipuladas. Ela, a razão, é um atributo do tonal, da persona social, apenas estrutura e organiza o mundo ou a percepção que temos do mundo.
A intuição não, é livre, adentra direto ao salão da verdade, dispensando qualquer instituto, é como uma mulher desnuda e despudorada, mas diferente da razão que pode vir a ser prostituta e corrupta, Ela não se submete, descobre sempre um jeito de escapar de uma razão desarrazoada. Por isso pode-se dizer que ela é uma qualidade do feminino, da água que encontra por onde fluir, da mulher, da guerreira e da bruxa que acessa o conhecimento diretamente com o útero, que sonha e percebe a realidade através de seu corpo, por meio de seu útero.
Pode parecer estranho falar em percepção a partir do útero, mas é igualmente estranho dizer que o ser humano possui 21 tipos de órgãos do sentido (ver palestra do Dr. Felipe de Oliveira). É isso que a medicina nos diz, sabiam? Estranho é tudo aquilo que foge ao limitado conhecimento do mundo do eu. A mulher possui sentidos que o homem não possui, falar em sexto sentido é apenas uma forma de expressão.
Por isso a mulher teve que ser, historicamente, submetida ao homem, para que o sistema que está aí, de base (pseudo) patriarcal, machista, dominador e baseado na idéia do deus único, domini, o senhor (baal), pudesse ser instaurado, através de uma razão que desconectada da intuição submeteu-se a uma ideologia altamente manipuladora e limitadora. Uma razão, uma mente desconectada e assentada em 5 sentidos que por isso perdeu a si mesma (o que há de racional na sociedade que vivemos?).
Ideologia que defende um único deus, uma única verdade, uma única realidade, um único caminho ao qual todos devem se submeter. Ao mesmo tempo assenta-se numa teologia absurda baseada no pai, no filho e no espírito santo, uma trindade totalmente masculina, e que, portanto, é contrária a Natureza, pois não pode ser criativa. Na religião egípcia, na tradição hindu e mesmo na Cabala Judaica, que vem da Cabala Egípcia, o feminino tem um papel a cumprir altamente relevante. A tradição católica deu um corte terrível nesse sentido, amputou o sagrado feminino de si, a ponto de terem transformado Maria Madalena em prostituta quando nem o evangelho assim o faz, buscando assim diminuir o papel da mulher.
Porque será que tal tradição assumiu o lado masculino em detrimento do sagrado feminino?
Sabemos que predadores, como seres inorgânicos que são, não se interessam pela energia feminina, buscam apenas a energia masculina. Criar uma religião onde o masculino assume papel relevante é criar uma matriz mística e religiosa que permite o fornecimento e a produção do único tipo de energia que eles estão interessados: a do homem. Agregue-se a isso a instituição do celibato, regras hierárquicas, a diminuição da mulher, o ritualismo desconectado da natureza, um deus punitivo, dominador e a valorização de uma teologia absurda para termos uma instituição que alimenta o interesse dos predadores de todas as maneiras possíveis. Certas ordens esotéricas que se assentam nessa base machista, como certas ordens thelêmicas e macônicas, feitas só de homens, possuem em seu grau mais alto de segredo, o grau 11, ritos de magia sexual apolar ou homossexual, com a finalidade de adentrar em reinos de escuridão, em reinos qliphóticos e promover a associação energética de seus adeptos com tais forças sombrias, os predadores (OTO e os espermo-gnósticos).
Não é a toa que abundam na história da Igreja Católica os escândalos sexuais de homossexualismo e pedofilia, associados ao sadismo persecutório da inquisição e o masoquismo de certas regras monásticas. O mais interessante é que tais práticas são consideradas abomináveis e devem ser punidas com a morte, segundo a Bíblia (Levítico 20;13). Isso é o ápice da contradição, reflexo da própria morbidez, medo e contradição da mente do predador. Se a Bíblia fosse cumprida pela Igreja esta não mais existiria. Assim é que a "casa de deus" (arcano 16) também tornou-se o palco histórico de uma série de correntes místicas: templários, maçons, priorado de sion, bruxos, naguais, opus dei, companhia de jesus, etc, uma verdadeira casa da mãe joana (referência a história de uma mulher no trono de pedro, a papisa Joana). Ao longo da história humana nenhuma instituição religiosa rivaliza com a católica em termos de seu caráter predatório da alma e do corpo humano. Ficaram com o poder secular e se aproveitaram do poder espirtual de alguns de seus místicos. Ficaram com a letra que mata, a razão a serviço de uma ideologia escravizante, e alijaram-se do espírito que vivifica, o conhecimento direto pela intuição.
No mito do éden, os falsos deuses submetem Eva a Adão porque ela ousou provar do fruto conhecimento. Ora, algo que se come torna-se parte de nós, o conhecimento verdadeiro é tornado carne em nós, (em especial na mulher o conhecimento se faz corporalmente, via útero. Assim é na mulher que o verbo se faz carne e não no homem.) "um ser só conhece quando ele próprio é esse conhecimento", assim o fruto do conhecimento era proibido para que ficássemos apenas com um conhecimento ditado de 2ª mão pelos falsos deuses, um conhecimento imposto, teórico e manipulado, interpretado pelos sacerdotes intermediários de falsos deuses (predadores) que não podia ser acessado diretamente por nós mesmos. Assim nos foram dados mandamentos, um livro dito sagrado e palavras ditas sagradas, mas o fruto do conhecimento direto nos foi proibido, incluindo aí o "fruto" das plantas de poder, estigmatizadas ainda hoje e base da maior parte do conhecimento xamânico. O homem se tornou um escravo teórico e a mulher considerada uma insana pecadora. A razão foi dominada e a intuição quase submetida, pois a palavra do livro dito sagrado tornou-se a lei espiritual do povos. Eis a letra que mata, literalmente até. A tradição nativa sabe-o bem.
Pessoalmente nada tenho contra a Igreja, fui formado em colégio de padres e o máximo que um padre fazia era estalar as juntas do meu dedo, mas a Igreja sim possui graves problemas com relação a humanidade.
Assim podemos compreender a cisão histórico-cultural ocorrida entre razão e intuição como um meio de dominação. Só a interpretação de determinado(s) grupo(s) deveria ser colocada como a verdade, para tal o acesso ao conhecimento direto deve ser bloqueado e a razão manipulada pela fé e por um livro, a mulher precisaria ser alijada do processo mágico-religioso-espiritual e o homem assumiria como amo, senhor e sacerdote. E foi o que aconteceu. Até hoje o conhecimento mágico do feminino precisa ser resgatado. E será resgatado. Há sinais claros de uma nova percepção de base intuitiva surgindo. O que aconteceu com a neurocientista Jill Taylor não aponta para isso?
A intuição é como o fruto do conhecimento direto, que se prova por si. A razão dominada pede explicações insossas e acaba sempre faminta, morre de inanição espiritual.
A intuição também pode se tornar uma qualidade perceptiva do homem que transformou sua mente num útero, que é capaz de deixar sua mente num estado de silêncio e receptividade. A intuição é um atributo do nagual, ela é criativa.
Podemos nos servir da razão para ir além, porque para qualquer argumento montado com perfeita lógica outro oposto e rigorosamente estruturado pode ser feito. Assim a razão anula a si mesma. Assim as discussões e debates se cancelam e revelam a inutilidade do intelecto em questões que transcendem ao mesmo. Por exemplo, não se pode saber através do intelecto o que é o estado desperto ou iluminado, mas pode-se usar o intelecto como uma ferramenta para cancelar a ele mesmo, para anular o diálogo interno e nos permitir ir além. Por exemplo, numa situação onde nos observamos e nos pegamos num diálogo incessante com nós mesmos podemos nos perguntar: se eu estou sozinho com quem eu estou falando? Como posso falar comigo mesmo se estou só? Isso por si só dá uma parada na mente discursiva, a coloca em xeque a partir dela própria.
Há um caminho da Ioga, por exemplo, Jnana Ioga, onde o intelecto é usado como uma ferramenta para a transcedência da mente discursiva a partir da pergunta "quem eu sou?".
Através da fisiologia do corpo energético, pela perspectiva da Ioga, localizamos a razão e a intuição, em íntima harmonia, como qualidades associadas ao chacra frontal, simbolicamente representado por duas pétalas. Não podemos ver nessas pétalas a razão e a intuição em íntima harmonia? "
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A intuição não, é livre, adentra direto ao salão da verdade, dispensando qualquer instituto, é como uma mulher desnuda e despudorada, mas diferente da razão que pode vir a ser prostituta e corrupta, Ela não se submete, descobre sempre um jeito de escapar de uma razão desarrazoada. Por isso pode-se dizer que ela é uma qualidade do feminino, da água que encontra por onde fluir, da mulher, da guerreira e da bruxa que acessa o conhecimento diretamente com o útero, que sonha e percebe a realidade através de seu corpo, por meio de seu útero.
Pode parecer estranho falar em percepção a partir do útero, mas é igualmente estranho dizer que o ser humano possui 21 tipos de órgãos do sentido (ver palestra do Dr. Felipe de Oliveira). É isso que a medicina nos diz, sabiam? Estranho é tudo aquilo que foge ao limitado conhecimento do mundo do eu. A mulher possui sentidos que o homem não possui, falar em sexto sentido é apenas uma forma de expressão.
Por isso a mulher teve que ser, historicamente, submetida ao homem, para que o sistema que está aí, de base (pseudo) patriarcal, machista, dominador e baseado na idéia do deus único, domini, o senhor (baal), pudesse ser instaurado, através de uma razão que desconectada da intuição submeteu-se a uma ideologia altamente manipuladora e limitadora. Uma razão, uma mente desconectada e assentada em 5 sentidos que por isso perdeu a si mesma (o que há de racional na sociedade que vivemos?).
Ideologia que defende um único deus, uma única verdade, uma única realidade, um único caminho ao qual todos devem se submeter. Ao mesmo tempo assenta-se numa teologia absurda baseada no pai, no filho e no espírito santo, uma trindade totalmente masculina, e que, portanto, é contrária a Natureza, pois não pode ser criativa. Na religião egípcia, na tradição hindu e mesmo na Cabala Judaica, que vem da Cabala Egípcia, o feminino tem um papel a cumprir altamente relevante. A tradição católica deu um corte terrível nesse sentido, amputou o sagrado feminino de si, a ponto de terem transformado Maria Madalena em prostituta quando nem o evangelho assim o faz, buscando assim diminuir o papel da mulher.
Porque será que tal tradição assumiu o lado masculino em detrimento do sagrado feminino?
Sabemos que predadores, como seres inorgânicos que são, não se interessam pela energia feminina, buscam apenas a energia masculina. Criar uma religião onde o masculino assume papel relevante é criar uma matriz mística e religiosa que permite o fornecimento e a produção do único tipo de energia que eles estão interessados: a do homem. Agregue-se a isso a instituição do celibato, regras hierárquicas, a diminuição da mulher, o ritualismo desconectado da natureza, um deus punitivo, dominador e a valorização de uma teologia absurda para termos uma instituição que alimenta o interesse dos predadores de todas as maneiras possíveis. Certas ordens esotéricas que se assentam nessa base machista, como certas ordens thelêmicas e macônicas, feitas só de homens, possuem em seu grau mais alto de segredo, o grau 11, ritos de magia sexual apolar ou homossexual, com a finalidade de adentrar em reinos de escuridão, em reinos qliphóticos e promover a associação energética de seus adeptos com tais forças sombrias, os predadores (OTO e os espermo-gnósticos).
Não é a toa que abundam na história da Igreja Católica os escândalos sexuais de homossexualismo e pedofilia, associados ao sadismo persecutório da inquisição e o masoquismo de certas regras monásticas. O mais interessante é que tais práticas são consideradas abomináveis e devem ser punidas com a morte, segundo a Bíblia (Levítico 20;13). Isso é o ápice da contradição, reflexo da própria morbidez, medo e contradição da mente do predador. Se a Bíblia fosse cumprida pela Igreja esta não mais existiria. Assim é que a "casa de deus" (arcano 16) também tornou-se o palco histórico de uma série de correntes místicas: templários, maçons, priorado de sion, bruxos, naguais, opus dei, companhia de jesus, etc, uma verdadeira casa da mãe joana (referência a história de uma mulher no trono de pedro, a papisa Joana). Ao longo da história humana nenhuma instituição religiosa rivaliza com a católica em termos de seu caráter predatório da alma e do corpo humano. Ficaram com o poder secular e se aproveitaram do poder espirtual de alguns de seus místicos. Ficaram com a letra que mata, a razão a serviço de uma ideologia escravizante, e alijaram-se do espírito que vivifica, o conhecimento direto pela intuição.
No mito do éden, os falsos deuses submetem Eva a Adão porque ela ousou provar do fruto conhecimento. Ora, algo que se come torna-se parte de nós, o conhecimento verdadeiro é tornado carne em nós, (em especial na mulher o conhecimento se faz corporalmente, via útero. Assim é na mulher que o verbo se faz carne e não no homem.) "um ser só conhece quando ele próprio é esse conhecimento", assim o fruto do conhecimento era proibido para que ficássemos apenas com um conhecimento ditado de 2ª mão pelos falsos deuses, um conhecimento imposto, teórico e manipulado, interpretado pelos sacerdotes intermediários de falsos deuses (predadores) que não podia ser acessado diretamente por nós mesmos. Assim nos foram dados mandamentos, um livro dito sagrado e palavras ditas sagradas, mas o fruto do conhecimento direto nos foi proibido, incluindo aí o "fruto" das plantas de poder, estigmatizadas ainda hoje e base da maior parte do conhecimento xamânico. O homem se tornou um escravo teórico e a mulher considerada uma insana pecadora. A razão foi dominada e a intuição quase submetida, pois a palavra do livro dito sagrado tornou-se a lei espiritual do povos. Eis a letra que mata, literalmente até. A tradição nativa sabe-o bem.
Pessoalmente nada tenho contra a Igreja, fui formado em colégio de padres e o máximo que um padre fazia era estalar as juntas do meu dedo, mas a Igreja sim possui graves problemas com relação a humanidade.
Assim podemos compreender a cisão histórico-cultural ocorrida entre razão e intuição como um meio de dominação. Só a interpretação de determinado(s) grupo(s) deveria ser colocada como a verdade, para tal o acesso ao conhecimento direto deve ser bloqueado e a razão manipulada pela fé e por um livro, a mulher precisaria ser alijada do processo mágico-religioso-espiritual e o homem assumiria como amo, senhor e sacerdote. E foi o que aconteceu. Até hoje o conhecimento mágico do feminino precisa ser resgatado. E será resgatado. Há sinais claros de uma nova percepção de base intuitiva surgindo. O que aconteceu com a neurocientista Jill Taylor não aponta para isso?
A intuição é como o fruto do conhecimento direto, que se prova por si. A razão dominada pede explicações insossas e acaba sempre faminta, morre de inanição espiritual.
A intuição também pode se tornar uma qualidade perceptiva do homem que transformou sua mente num útero, que é capaz de deixar sua mente num estado de silêncio e receptividade. A intuição é um atributo do nagual, ela é criativa.
Podemos nos servir da razão para ir além, porque para qualquer argumento montado com perfeita lógica outro oposto e rigorosamente estruturado pode ser feito. Assim a razão anula a si mesma. Assim as discussões e debates se cancelam e revelam a inutilidade do intelecto em questões que transcendem ao mesmo. Por exemplo, não se pode saber através do intelecto o que é o estado desperto ou iluminado, mas pode-se usar o intelecto como uma ferramenta para cancelar a ele mesmo, para anular o diálogo interno e nos permitir ir além. Por exemplo, numa situação onde nos observamos e nos pegamos num diálogo incessante com nós mesmos podemos nos perguntar: se eu estou sozinho com quem eu estou falando? Como posso falar comigo mesmo se estou só? Isso por si só dá uma parada na mente discursiva, a coloca em xeque a partir dela própria.
Há um caminho da Ioga, por exemplo, Jnana Ioga, onde o intelecto é usado como uma ferramenta para a transcedência da mente discursiva a partir da pergunta "quem eu sou?".
Através da fisiologia do corpo energético, pela perspectiva da Ioga, localizamos a razão e a intuição, em íntima harmonia, como qualidades associadas ao chacra frontal, simbolicamente representado por duas pétalas. Não podemos ver nessas pétalas a razão e a intuição em íntima harmonia? "
(...)
OBRIGADA A F.A.
- Excerto encontrado em PISTAS DO CAMINHO, as pistas certas....
Leia na Íntegra: http://pistasdocaminho.blogspot.com/
- Excerto encontrado em PISTAS DO CAMINHO, as pistas certas....
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