O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, maio 31, 2019

VERDADES INALTERADAS QUE SE MASCARARAM



DE "IGUALDADE E EMANCIPAÇÃO"... 

Uma Visão de há quase 50 anos, mas o que mudou realmente?

(in EXPRESSO de 2 de junho de 1969 - França)



"Num estudo da revista de Gerontologia, a Dr. Anne Denard-Toulet diz quase isso : " as mulheres  dividem-se muito claramente em dois grupos: num, as que se encontram num estado de esgotamento físico e nervoso dando um verdadeiro quadro de envelhecimento precoce. Encontram-se entre as Categorias das mulheres Desfavorecidas, trabalhadoras, camponesas, etc. A partir de 45-50 anos, elas têm uma reivindicação quase obsessiva: ter o direito e a possibilidade de parar e descansar.

Ora, tratando-se quase sempre de mulheres que sofreram "o esgotamento materno" que tiveram de levar para a frente as maternidades e o trabalho em más condições financeiras.
Mães de crianças jovens, elas fizeram uma corrida de morte Contra Relógio, contra o esgotamento das tarefas nunca concluídas e sempre por acabar; vivem com um sentimento permanente de "mau" Trabalho. E, muitas vezes, não foram tratadas como convinha, durante a sua gravidez e depois. Elas não souberam, elas não puderam.

No outro grupo, encontram-se, pelo contrário, as mulheres (favorecidas) professoras, ou pertencendo a quadros técnicos qualificados, comerciais, empresárias, exercendo profissões liberais, que reivindicam fortemente, após os 40 anos, o direito ao trabalho, a possibilidade de trabalhar, mulheres que Não se esgotaram na sua juventude  porque conheceram condições materiais melhores e que estão na melhor fase das suas forças. Estas, privadas dos seus filhos que se tornaram grandes, sentindo diminuir a sua capacidade de sedução, não suportam ser também excluídas do mundo do trabalho na idade do seu melhor rendimento e da sua maior disponibilidade, física, psicológica, e material."

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