DE "IGUALDADE E EMANCIPAÇÃO"...
(in EXPRESSO de 2 de junho de 1969 - França)
Ora, tratando-se quase sempre de mulheres que sofreram "o esgotamento materno" que tiveram de levar para a frente as maternidades e o trabalho em más condições financeiras.
Mães de crianças jovens, elas fizeram uma corrida de morte Contra Relógio, contra o esgotamento das tarefas nunca concluídas e sempre por acabar; vivem com um sentimento permanente de "mau" Trabalho. E, muitas vezes, não foram tratadas como convinha, durante a sua gravidez e depois. Elas não souberam, elas não puderam.
No outro grupo, encontram-se, pelo contrário, as mulheres (favorecidas) professoras, ou pertencendo a quadros técnicos qualificados, comerciais, empresárias, exercendo profissões liberais, que reivindicam fortemente, após os 40 anos, o direito ao trabalho, a possibilidade de trabalhar, mulheres que Não se esgotaram na sua juventude porque conheceram condições materiais melhores e que estão na melhor fase das suas forças. Estas, privadas dos seus filhos que se tornaram grandes, sentindo diminuir a sua capacidade de sedução, não suportam ser também excluídas do mundo do trabalho na idade do seu melhor rendimento e da sua maior disponibilidade, física, psicológica, e material."
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