O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, setembro 12, 2019

A DUALIDADE HUMANA


O TAO

Sob o céu, todos vêem o belo como belo porque existe o feio.
Todos reconhecem o bem como bem porque existe o mal.
Portanto, ter e não ter surgem juntos.
O difícil e o fácil se complementam.
O longo e o curto contrastam entre si.
O alto e o baixo repousam um sobre o outro.
A voz e o som se harmonizam.
A verso e o reverso se seguem um ao outro.
in TAO TE KING


A SABEDORIA

"Tudo é duplo;
tudo tem polos;
tudo tem o seu oposto;...
o igual e o desigual são a mesma coisa;
os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
os extremos se tocam;
todas as verdades são meias verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados."
O Caibalion

MOMENTOS...

"Aquele que poder franquear a porta reconhecerá o que em si é material, feminino, passivo e aquático é Lua, e o que em si é activo, quente, ardente e sem forma é o Sol. Ele saberá que no mundo da Dualidade, ele projecta no Céu esta Lua e este Sol; ele porém esqueceu que (estes princípios) estavam nele, para não os ver mais senão fora de si mesmo. É este lugar – ou “momentos” – a que chamamos de “descida das luzes”, que a inteligência vem ao coração."

in Le Miracle Egypcien - Schwaller de Lubicz

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