O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, setembro 17, 2019

DA PSICOLOGIA...



A INVEJA INCONSCIENTE -  E OS ELOGIOS


"A desvalorização dos outros, assim como o desdém, são defesas contra a inveja inconsciente. Na sua origem, estão as experiências más ou pouco gratificantes que superaram as boas, vividas nas relações precoces. Consequentemente, por não se ter maturidade para lidar com essas emoções contraditórias de amor e ódio pelas pessoas de quem se dependeu, porque se foi troçado ou humilhado, ou não “levado a sério”, surge a culpa, também ela prematura. As pessoas próximas e as suas qualidades, e a admiração que se poderia ter por elas, não passaram a fazer parte do mundo interior dos indivíduos narcísicos, caracterizando a natureza das relações no presente. Se assim acontecesse teriam dado conforto e segurança.
Admirar e elogiar (com verdade e de modo desinteressado), são seguramente fontes de auto-estima!"



A BONDADE

“Talvez sejamos incapazes de tolerar o fato de não sermos os melhores. Por isso, embora a bondade seja alvo de um ataque, talvez este não decorra apenas de um brutal desejo de ferir, mas também de um outro motivo: destruir alguma coisa ou alguém cuja bondade experimentamos em termos que nos fazem sentir maus. A inveja comporta sempre uma comparação – invejamos aquilo que nos faz falta.” - Kate Barrows Inveja Almedina

A pessoa bondosa é um exemplo que é possível superar, com coragem, o combate diário que todos nós travamos contra o nosso lado mau, mas que nem sempre, ou nem todos nós, conseguimos.


In Incalculável Imperfeição - Publicada por cristina simões - psicologa

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