O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, dezembro 05, 2021

... o medo medieval de fantasmas. É o medo dos germes.


  MEDO DE FANTASMAS...

"As pessoas hoje são assombradas por um medo que podemos comparar com o medo medieval de fantasmas.
É o medo dos germes. Objetivamente, ambos os estados de medo são os mesmos. Ambos se encaixam na respectiva idade: as pessoas da Idade Média tinham uma certa crença no mundo espiritual; portanto, naturalmente, tinham um medo de seres espirituais. A era moderna perdeu essa crença no mundo espiritual; ela acredita em coisas materiais. Tem, portanto, um medo de seres materiais...
No entanto, o ponto importante que queremos fazer hoje é que os germes só podem tornar-se perigosos se lhes for permitido florescer. Os germes não devem ser autorizados a florescer. Até os materialistas concordarão com esta afirmação, mas não concordarão mais conosco se prosseguirmos mais e, do ponto de vista da ciência espiritual adequada, falarmos sobre as condições mais favoráveis para os germes.
Os germes florescem mais intensamente quando não levamos nada além de pensamentos materialistas para dormir connosco. Não há melhor maneira de incentivá-los a florescer do que entrar no sono apenas com ideias materialistas, e depois trabalhar do mundo espiritual com o ego e o corpo astral naqueles órgãos que não fazem parte do sangue e do sistema nervoso.

O único outro método que é igualmente bom é viver no centro de uma epidemia ou doença endémica e não pensar em nada além da doença por todo o lado, cheia apenas de medo de adoecer. Isso seria igualmente eficaz. Se o medo da doença é a única coisa criada em tal lugar e alguém vai dormir à noite com esse pensamento, produz afterimagens, imaginações impregnadas de medo. Esse é um bom método para cultivar e nutrir germes. Se este medo pode ser reduzido ainda que um pouco por, por exemplo, amor ativo e, enquanto cuida dos doentes, esquecendo-se por um tempo que também pode estar infectado, as condições são menos favoráveis para os germes. "


Rudolf Steiner #rudolfsteiner

1 comentário:

Raissa disse...

Para essas pessoas não há nada no mundo além de COVID não?