O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 15, 2002

Quem é belo é belo de ver, e basta;
mas quem é bom subitamente será belo


Nem eu sei o que fazer: o pensamento dividido

SAFO -

Fragmentos do que penso...

De cada vez que abro o ecran ou um caderno e me deparo com o papel branco ou o ecran vazio, percorro a memória em busca de uma palavra única que resumisse tudo o que sinto... e vêm-me palavras sem sentido como "amor, paz, justiça"...Os homens estão tão longe da sua natureza e essência que tudo o que dizem soa a vazio e está oco de sentimentos...

Quando os advogados acham que um advogado é tão importante e necessário como um médico é porque não só a sociedade está doente, como evidentemente corrupta e isso para eles é natural...É "natural" as pessoas estarem doentes é "natural" as pessoas serem enganadas...é natural haver prostituição... é natural haver guerra...
O Mundo tem de estar doente mesmo!

Eu tento seguir os discursos ou ouvir os ministros e deputados na Assembleia Nacional e tenho vergonha dos disparates que dizem, dos conluios, das agressões, do compadrio...Mais parece uma arena romana ou um circo onde se degladiam por palavras os partidos...É isto a política? De um lado os palhaços pobres, do outro os palhaços ricos...e as trapezistas, claro...RL

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