O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 13, 2002

Vem e embala-nos, vem e afaga-nos,
Vem cuidadosa, Vem maternal...




AVE MARIA, AVE

Senhora este dia e todos os dias da minha vida eu te consagro.
Plena de fé a minha alma assiste a este único evento:
A tua vinda ao mundo, a tua invisível presença que ninguém vê.

Como dizer-lhes quem és e sempre foste,
Que nunca nos abandonaste, que sempre te manifestaste?
Que tu és a alma e a essência de cada um de nos?

Sei que despertar é difícil e acordar para ti às vezes doloroso,
Mas sei também que o teu amor infinito é o elixir da vida,
O remédio do mal, o Santo Graal e a Espada da Justiça...

Tu és o Nome que está debaixo da minha língua 
e no céu da tua boca,
o Nome que pronunciei logo que nasci, Lilith


in "Mulher Incesto - Sonata e Prelúdio"

13 de MAIO

"OSSANA RAINHA DE PORTUGAL"


Cantam milhares de vozes em Fátima... e milhares de lenços brancos acenam à passagem
de uma Imagem Branca da Nossa Senhora, Mulher Eterna, traida pelos homens e pela guerra...
E os padres rezam por uma nova Humanidade à Mãe de Deus, quando Uma Nova Humanidade depende não das crianças
mas das mães e das mulheres vendidas e prostituidas neste mundo que as não podem cuidar. São as mulheres do mundo inteiro que deviam ser veneradas na imagem da Senhora e elevadas à sua dignidade e isso nenhum padre quer ver ou considerar e continua a dividir as mulheres da rua e a casta esposa. Eu digo: basta de hipocrisia e de mentira e de se servirem da mulher, seja na imagem da Deusa seja da mulher no lupanar!!! Hoje eu rezo por todas as Mães e mulheres do Mundo sacrificadas e que sofrem este crime secular!
Fátima é o reino da Mulher e da Deusa que se tem de celebrar.

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