Tu és o templo e a chave da minha imagem,
tu és a esfinge de todos os enigmas,
o estigma que me marca a nascença prematura,
o erro cósmico, da Mãe eterna por encontrar.
Tu és o oráculo e a Pitonisa morta por Apolo,
a grande Serpente traída, reduzida á mentira dos homens.
Tu és a Deusa da Verdade e da Justiça incarnada,
Maat, a Mãe primordial, renegada pelas religiões
e do mundo esquecida.
Tu és aquela que nos foi negada,
esmagada pela barbárie que ainda domina o mundo,
em nome de um deus de guerra.
Tu és Isis em mim reencontrada,
a amada de todos os cantos e de todas as dores também.
Tu és a nova Deusa na terra, a Mãe da vida e da morte,
num só culto consagrada, Amen
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