Do amor...?
Enquanto que existimos no nosso corpo terreno, estamos sujeitos à lei da Natureza que é dualidade; e esta dualidade cria a afinidade entre os complementos separados.
Esta dualidade, que é a base e o mal inicial da Natureza, é também a base da nossa experiência terrestre cuja finalidade é ultrapassar esta mesma Natureza na procura do retorno à Unidade.
Ela é a base da nossa cultura de consciência, uma vez que lhe damos a possibilidade da escolha entre as qualidades opostas, entre o que é real ou relativo, bom ou máu para a nossa consciência actual.
A dualidade sendo a causa da sexualidade -- portanto, a afinidade entre os complementos -- é a causa do desejo que o ser humano chama amor. O erro está em confundir amor, desejo e necessidade.
(...)I.S.L.
A METAFÍSICA DO SEXO
Assim o "significado superior do amor sexual, que não deve ser identificado ao instinto de reprodução, é o de ajudar tanto o homem , como a mulher, a integrar-se interiormente (na alma e no espírito) na imagem humana completa, isto é, na imagem divina original".
Esta imagem andrógina, tornada incorporal após a queda, deve incarnar-se , fixar-se e estabilizar-se nos amantes de modo que "os dois se não reproduzam unicamente num terceiro ser, a criança, mantendo-se contudo iguais a si próprios, tais como eram (não regenerados) mas que ambos renasçam interiormente como filhos do divino"
Julius Evola
Ah, só eu sei
Quanto dói meu coração
Sem fé nem lei,
sem melodia nem razão.
Só eu, só eu,
E não o posso dizer
Porque sentir é como o céu,
Vê-se mas não há nele nada que ver.
Fernando Pessoa
"TOUTE CONNAISSANCE CONÇUE PAR LE COEUR MONTE EN SURFACE D'ELLE-MÊME
COMME LA CRÈME SUR LE LAIT, SANS AUCUN EFFORT DE PENSÉE:
CECI EST LA VRAI CONNAISSANCE INTUITIVE."
"L'OUVERTURE DU CHEMIN"
Isha S.L.
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