O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 10, 2003

"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão.É uma questão de consciência".
Gandhi



AS MULHERES NO ORIENTE ANTIGO...



A China sempre gozou de uma profunda tradição Xamânica. Onde ela mais se desenvolveu foi no reino meridional de Chu. Nele, as mulheres desempenhavam um papel fundamental. Chamavam-se WU, ZHU ou LING, e rendiam culto ao invisível por meio de danças e de cantos. Convidavam os espíritos a baixar (jiang) até elas e mantinham com eles uma autêntica relação de amor. Nem toda a gente podia optar por se chamar Xamã : "Na antiguidade...só se chamava xamã àquele ou àquela que tinha uma essência de vida própria e desenvovida e que fosse capaz de assegurar uma rectidão e grande sinceridade. O seu saber alcançava tanto o que está em cima como o que está em baixo. O fulgor da sua sabedoria iluminava tudo em seu redor e os seus ouvidos podiam ouvir tudo. Os espíritos celestes e terrestres entravam nela"

in TAOÍSMO E ALQUIMIA FEMININA de Catherine Despeux

Tao Te King

"Quem conhece o outro, é conhecedor.
Quem se conhece a si mesmo, é sábio
O que conquista o outro, tem força
O que se conquista a si mesmo, é poderoso
Quem sabe contentar-se, é rico
Quem é firme no seu propósito, tem carácter
O que não perde a sua interioridade, resiste
O que sabe morrer, mas não perece, possui a vida eterna"


Lao Tse

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