O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, novembro 18, 2003

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA>


“Quanto mais conhecimento de psicologia do inconsciente o leitor possuir, tanto mais fácil se tornará seu trabalho. Mas uma dificuldade diferente e mais decisiva consiste na ignorância generalizada, que é constituída, em grande parte de complexos reprimidos. Acontece muitas vezes que a personalidade consciente se volta contra todas as suas forças contra conteúdos, descarregando-os sob a forma de projecções sobre os seus semelhantes. Só vemos perfeitamente o argueiro que está no olho do nosso irmão e não enxergamos a trave que está no nosso próprio olho. O facto de sermos muitas vezes acometidos por uma cegueira sistemática em relação aos nossos próprios defeitos revela-se extremamente prejudicial, prejudicando o estudo e a compreensão do I CHING.”

In Psicologia e Religião Oriental – C.G.Jung


44 KOU

A mulher é poderosa. Não se case com esta mulher.

UNIDO COM ELA

A tua boca na boca dela – as tuas mãos
Nos seus seios cheios, maduros e redondos
Os braços dela à volta da tua cintura: as coxas levantadas,
E até a tua língua, como sonhaste dentro dela:

Mas não a podes ter.
Não podes tocar o que a ela pertence.
Essa boca forte é sua, ela é outra,

Porque o profundo ritmo da água é dela
Onde caminha a seu modo, como deve, sozinha

E tu? Tens de ser como ela
E encontrar todo o teu desejo em ti próprio
Para agora e para sempre.

Seres teu próprio rei.


In I CHING
O LIVRO DAS MUTAÇÕES


..." Depois disto vem a meditação sobre as árvores das jóias do país de Amitâbha, à qual se segue a meditação sobre a água"

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