SOBRE A FÉ E OS MÉTODOS...
"MAS A FÉ É UM CARISMA, UM DOM DA GRAÇA, E NÃO UM MÉTODO."
"O HINDU NÃO CONSEGUE ESQUECER NEM O CORPO NEM O ESPÍRITO. O EUROPEU, PELO CONTRÁRIO, ESQUECE SEMPRE UM E OUTRO.
Foi graças a esta capacidade que ele conquistou antecipadamente o mundo, isso não ocorrendo com o hindu. Este não somente conhece a sua natureza, como também sabe até onde ele próprio é essa natureza. O europeu, pelo contrário, tem uma ciência da natureza e sabe espantosamente muito pouco a respeito da natureza que está nele. Para o hindu é um beneficio conhecer um método que o ajude a vencer o poder supremo da natureza, por dentro e por fora. Para o europeu é um veneno reprimir totalmente a natureza já mutilada e transformá-la em robô obediente."
(...)
"Um guru hindu poderá explicar-lhe tudo muito claramente e você poderá executar, depois, o que ele lhe tiver ensinado, mas saberá você QUEM está se utilizando da yoga? Em outras palavras: saberá você quem é você mesmo e de que modo é constituído?"
O EUROPEU PRECISA DE RETORNAR, NÃO À NATUREZA, À MANEIRA DE ROUSSEAU, MAS À SUA NATUREZA. SUA MISSÃO CONSISTE EM REDESCOBRIR O HOMEM NATURAL."
"O SLOGAN "QUERER É PODER" CUSTOU A VIDA DE MILHÕES DE PESSOAS"
PSICOLOGIA E RELIGIÃO ORIENTAL - C.G. JUNG
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
Sem comentários:
Enviar um comentário