O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 17, 2003

“La Loi Veridique est le croisement; c’est la clé des énigmes.
L’énigme est pour les possesseurs de la clé.
La logique est pour les aveugles qui ne touchent que la terre de leur bâton...”


in “Her-Bak-Discipule”
de Schwaller de Lubicz



MANUAL DE ASCENÇÃO

O grande mito do amor consiste em que estás convencido de que podes amar alguém, alguma coisa,
ou pelo menos, a ti mesmo.
Ninguém pode amar outro; tu não podes amar-te a ti mesmo, nem amar outras pessoas!

Sabes porquê? - Porque o amor não é um «fazer» mas um «permitir ser»!

(...)

Assumir a Luz é não fazer nada. É ser capaz de começar por não fazer nada... Precisas de chegar a essa ignorância essencial e ficar quieto, sem projecto, límpido, inocente, transparente, para que o Outro que tu És nos Planos Cósmicos, possa escrever nesse Quadro Branco...


Seraphys

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