O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, novembro 15, 2003


"Horiah é som central do conselho da galáxia; é o despertar, no planeta, do Cristo Feminino...

Quando se fala do Espírito Santo como regendo os Novos Tempos, está-se, na verdade, a falar do Cristo encarnando as vestes da Mãe numa união que irá permitir que Esta possa retornar, dentro da linearidade do tempo tridimensional, ao ventre do Filho, completando-se o ciclo maior deste Universo-Terra." (...)



HÁ A LUZ DO MISTÉRIO E ESTA
"ODISSEIA DO RANCOR" HUMANO...



"Há algo para além da nossa mente e que habita em silêncio no nosso ser. É o supremo mistério que ultrapassa o pensamento. Apoiai a vossa mente e o vosso corpo sibtil nesse algo, e não o apoieis em nenhuma outra coisa."

Os Upanishades


ODISSEIA DO RANCOR


"A capacidade de desistência constitui o único critério do progresso espiritual: é só quando as coisas nos deixam, é só quando as deixamos que acedemos à nudez interior, a esses extremos em que paramos de nos prender a este mundo e a nós próprios, e onde a vitória significa demitir-nos, recusarmo-nos com serenidade, sem remorsos e sobretudo sem melancolia; porque a melancolia, por discretas que as suas aparências sejam, continua ainda a relevar do ressentimento: é uma cisma com o selo do azedume, um ciúme mascarado de desfalecimento, um rancor vaporoso."

In HISTÓRIA E UTOPIA

Emile Cioran

... Uma grande amiga diz que Cioran me faz mal...mas penso que ninguém como ele viu com suficiente crueza - de crua e cruel - a realidade da condição humana...

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