O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
domingo, novembro 14, 2004
HOMENAGEM A LUTA DAS MULHERES
DESDE O PRINCÍPIO DO SÉCULO
“Eu posso ser detida, eu posso ser julgada e atirada para a cadeia; nunca me irei submeter à autoridade nem fazer paz com um sistema que degrada as mulheres a simples incubadoras, e que engorda à custa de vítimas inocentes. Eu declaro, aqui e agora, guerra a esse sistema e não descansarei até o caminho estar desimpedido para uma maternidade livre e uma infância saudável e alegre.”
EMMA GOLMAN, The social aspects of birth control, 1916
In AGENDA LUNAR 2005 - As vozes das mulheres do Norte
Obrigada e parabéns pelo trabalho e dedicação.
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