A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A GUERRA...
“Será que esquecemos que o Dom de si não pode ser senão voluntário? Será que esquecemos que não pode haver responsabilidade senão onde existir liberdade?
Ora nós não somos livres. Somos vítimas de preconceitos, mergulhados nas rotinas que nos prendem, saturados de ideias feitas. E por falta de lucidez, estamos em completo desconhecimento dos verdadeiros problemas que se põem aos seres humanos.
Nós não somos livres. A mulher, particularmente, tornou-se escrava da nossa sociedade que é uma sociedade de escravos que nem sequer se apercebem do seu estado de servidão porque eles apenas papagueiam as palavras. Não, de modo algum é suficiente pronunciar a palavra liberdade e cantá-la em todos os tons para se ser verdadeiramente livre, é preciso sê-lo por actos."
JEAN MARKALE - La Femme Celte
Muito se escreve - e nunca é demais sobre a violência doméstica...mas a violência doméstica é mais do que uma violência "doméstica"...é a violência da sociedade e dos média...É A VIOLÊNCIA DO MASCULINO SEM O FEMININO é a violência da política, dos polícias, dos governos e dos soldados que vão à guerra. É a violência interior da frustração e da raiva dos homens incompletos e ignorantes que recai sobre a mulher diabolizada pelos padres ao longo de séculos...É a Mentira social e o palavrio estéril de conferências e congressos de quem não sofre na pele...e faz cursos sobre quem sofre...
SÓ A MULHER E A CONSCIÊNCIA DO FEMININO PODE ALTERAR DE DENTRO PARA FORA ESTE ESTADO DE COISAS QUE É A VIOLÊNCIA MUNDIAL E A FALTA DE RESPEITO PELO SER HUMANO E PELA PRÓPRIA NATUREZA E A VIDA...
A FALTA DO FEMININO É A CAUSA DA VIOLÊNCIA E DA GUERRA QUE COMEÇA EM CASA.
QUE MORAL TEM UM GOVERNO PARA APELAR À NÃO VIOLÊNCIA QUANDO ENVIA MILITARES PARA MATAR GENTE E EM TODO O MUNDO OS HOMENS O FAZEM?
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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