O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 15, 2004

PORQUE DEFENDO OS VALORES DO FEMININO?


POR ESTA IMAGEM DESTE DIA E POR TODAS AS IMAGENS COMO ESTA...
PORQUE A "A sociedade patriarcal valoriza e promove apenas os aspectos masculinos, subestimando e até mesmo reprimindo os aspectos femininos. O resultado é que a mulher se esvazia, perde sua identidade feminina essencial e se torna uma “cópia” caricatural do homem; o homem, por sua vez reduzido à masculidade bruta e unilateral, perde a ligação com os valores femininos do seu mundo interior e passa a ter uma relação opressiva para com a mulher. Como restaurar a feminilidade, despontenciando a unilateralidade do mundo patriarcal, a fim de reequilibrar a identidade psicológica dos sexos e plenificar a relação entre o homem e a mulher?"

In AMOR E PSIQUE

Porque as próprias mulheres estão em luta umas contras as outras e contra si mesmas e o seu corpo...
Mesmo maltratadas e violentadas elas dizem:

“eu insisto em ter o carinho de um homem. Qualquer fonte feminina me enfurece. O homem é responsável pelo universo. As mulheres não pasam de um segundo lugar. Odeio túneis, Kali, a minha mãe e este corpo de mulher: O que eu quero é um homem.”

É assim que as mulheres se definem e vão para a guerra e dão a expressão à caricatural imagem que o homem faz dela...é por isso que suportam “chulos”, maridos e filhos violentos, pais déspotas ou patrões autoritários.

A mulher neste mundo está contra ela própria e nem sequer se apercebe de nada...sofre horrores, mas em vez de se afirmar e descobrir a si mesma obedece e imita o homem na sua “força” e violência, imitando os padrões masculinos fazendo gáudio em ser polícia, soldado, ministro...

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