NÃO ESTOU DE VOLTA É SÓ UMA VISITA DE CORTESIA...
SEI QUE ISTO PODE ATÉ SOAR RIDÍCULO...e que nem homens nem mulheres querem ver, tão habituadas à imagem da mulher alternada de mãe e de puta (escondida)...de dia senhora e à noite a "outra" que se mascara...apruma-se e "provoca" os meninos...
A mulher que se divide entre a fatal e a diva, a musa...a ordinária e a santa de altar, a intelectual e a frustrada. A velha e a bruxa que come criancinhas...
A MULHER QUE TEM sempre a sombra ou o ESTIGMA de puta...e livrem-se os homens de serem seus filhos...
São tantas imagens fragmentadas da mulher que nem ela se entende ou se conhece e obedece aos esteriótipos que lhe oferecem os homens, a história a religião e agora os mídea...
No entanto, É VERDADE que somos maltratadas, ridicularizadas, caçadas, amputadas de orgãos, vendidas e exploradas por Mafias no mundo inteiro como se vivêssemos na Idade Média e não fazemos nenhuma campanha séria contra essa perseguição secular...
Porquê? Digam-me...
No ocidente somos livres, dizem, fazemos o que queremos, mas o estigma aparece sempre e a complacência para a mulher que ousa ser diferente, mas nunca o respeito...e portanto há que legalizar a prostituição enquanto que as muçulmanas e as africanas são as mulheres dos outros...ninguém se intromete...a mulher sempre foi para serviço dos homens e o Ocidente sabe isso...mas por causa dos Cartoons vem a Diplomacia toda, a ONU...mata-se e esfola-se por causa de Maomé...e a fé!
Que mundo ridículo e alienado é este em que vivemos?
NÃO VEMOS QUE metada da humanidade-mulher é "naturalmente" submetida à lei do mais forte, e a hipocrisia dos homens que Governam os Países (árabes e não só)ignoram-nas como seres e os políticos tratam as mulheres ainda como "entretenimento", ora como esposas ora como "meninas de programa", não as levando a sério a não ser que falem a mesma linguagem...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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