O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, abril 12, 2006


Estava a pensar como todos plagiamos a Mãe Natureza...roubamos imagens do ar do mar e do céu, dos jardins e dos pássaros sem pagarmos direitos de autor...
Depois julgamo-nos criadores e queremos que nos paguem a nós o plágio pelas nossas naturezas mortas e pelos nossos dons como se eles não fossem pura graça da Deusa...

Lembrei-me dos lírios do campo que nascem sem ser semeados...e de como eu vivo à custa deles...

Ah! nós os "artistas" somos os intermediários ou os mercenários de tudo o que vemos e nos apossamos...


Anónimo

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