Fala-se deles há milénios...
E depois, de tarde, na cidade a música que sobe da rua até cá a cima ao quarto. Repetindo, em confirmação.
Mas o fundo dos fundos, que foi mostrado de relance.
Como um dom. A mão estende ao fundo do poço, vigilante. E piedosíssima. Naquela pungente alegria; sinal secreto da sua verdade. Que diz – oculto, mas no fim, está o amor, semente do mundo. O coração eterno. Do mundo. Dos mundos.
Crescendo, em espirais…espirais sem fim.
(20-X-1964)
In AFORÇA DO MUNDO
Dalila L. Pereira da Costa
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