O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 25, 2006

Há no coração da Terra Mãe um cristal puro
que limpa todas as feridas a quem o tocar uma só vez que seja...



Num momento de turbulência como este, é natural que eu me sinta acuada, atacada sem saber direito por quem, ou porquê, não bastasse todos os nossos problemazinhos de todo dia, vem agora "um oriente" nos declarar guerra - atacar para defender - sem esse reflexo morreriamos. Se calhar, em situaçoes mais confortáveis poderiamos respirar fundo e emitir boas energias, para o comum dos mortais que não pode espairecer no fim de semana e começa a segunda feira num comboio lotado de pessoas deseperadas, que nem de longe emanam nada das energias cósmicas do universo(talvez restrito a boas carteiras)...
Estou revoltada também, quero gritar a minha alma sombria, porque vendo de perto as injustiças deste sistema todos so dias, e não apenas pelo telejornal:
Não posso me calar, se a palavra é a única arma que tenho. Quero gritar, e não me censurem! As pessoas dizem que as aguas que invadem as margens numa cheia são violentas e arrastam as casas destruindo vidas, mas esquecem-se de quão violentas são as margens que as oprimem ...

Juliana | Email | 24-04-2006 14:22:55

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