São de Síruos os gatos...
Disse-me uma gata de lá, lendo-lhe a doçura nos olhos...
«A civilização faraónica conferiu à mulher do Antigo Egipto um estatuto excepcional, que as sociedades modernas nem sempre conseguiram igualar. Em todos os domínios, do espiritual ao material, a mulher era considerada igual ao homem. Tinha a liberdade de se casar com o homem que escolhesse, de se divorciar com direito a uma pensão, de legar e de herdar. Podia ser chefe de empresa, especialista em finanças, proprietária de terras, administradora de bens ou consagrar-se aos mistérios divinos nos templos e santuários. (...)
As Egípcias são um retrato fascinante e surpreendente de uma das sociedades que mais apelam ao imaginário do nosso mundo moderno»
Excerto do Livro de Christian Jacq
Relido (e copiado) de http://www.azimutes.blogspot.com/
A Civilização faraónica não "conferiu" à mulher um estatuto excepcional que ela por condição não o tivesse já ou, como nós poderiamos achar hoje em dia, a título de favor, uma espécie de paridade política, mas respeitou apenas e correspondeu à necessidade de Equilíbrio dos dois princípios, feminino e masculino, que os egípsios sabiam ser a condição indespensável de equilíbrio humano e social, de amor e paz...E enquanto a Mulher esteve no papel que lhe correspondia naturalmente e na própria representação das suas deusas, O Egitpo foi uma civilizão diferente e pacífica porque sábia. E sem dúvida que esse facto se devia à harmonia e integração das forças opostas e complementares do princípio feminino e masculino. Os egipsios tiveram a maitrise do Ser através de Maat a Deusa da Justiça e da Verdade que pesava o coração dos mortes... Quando as influências patriarcaise bárbaras chegaram, começaram a minar até à destruição essa estrutura sagrada que fez do Egipto talvez a civilização mais evoluída do Planeta. A partir dessa altura como em geral por toda a terra nessa época, esse estatuto e dignidade foi-lhes confiscado e as mulheres começam a ser meros objectos de prazer, procriadoras, concubinas ou escravas .
R.L.P.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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