O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

COMO AS MULHERES CONFUNDEM AS “CAUSAS”


"Mulheres na tropa"???

Ana Gomes faz a apologia das mulheres no exércicito e começa assim:

“Eu vi-as no Verão passado, na linha da frente, de armas nas mãos, nas ruas perigosas de Kinshasa, a contribuir para o sucesso da missão EUFOR RD Congo. Espanholas rijas! Como a que morreu anteontem no Afeganistão, ao serviço da missão NATO ISAF, a ambulância que conduzia esfrangalhada por uma mina. É conhecido o caso israelita, onde também as mulheres fazem serviço militar e agora cada vez mais assumem responsabilidades em unidades de combate. Mas em Portugal, como denunciou o EXPRESSO, a Aspirante Cláudia Almeida Brito, a primeira (!) mulher oficial de Infantaria, foi impedida de completar a sua formação na Escola Prática de Infantaria, por ter sido sujeita a praxes refinadamente sexistas e misóginas.” (…)

“É preciso tomar a iniciativa e combater activamente a imagem catastrófica da Infantaria como "coutada do macho latino" (para utilizar a linguagem colorida de um juiz português).”(…)

In CAUSA NOSSA [Publicado por AG] 23.2.07

O que vão fazer as mulheres “à coutada dos machos”? Vão meter-se na “Boca do Lobo?” O que é que as “mulheres” têm a ver com a política dos homens e com a guerra e os exércitos? Como é que uma mulher inteligente pensa que a “igualdade” passa por mulheres oficias superiores e nos exércitos?

Afirmo que a mulher não é bélica por natureza e a sua função no mundo não sendo só sexual nem só maternal, é de apaziguar e não tomar parte activa nas guerras e na (forma de)política dos homens pois a sua verdadeira natureza é de receptividade, Paz e Amor e não faz sentido nenhum entrar também nas suas guerras…Pensar o contrário é inverter os princípios Femininos e Masculinos, é trair a essência de cada mulher. No entanto a realidade é que as mulheres assumiram os valores dos homens e a sua luta no antagonismo dos princípios e na afirmação violenta das causas assim os seus valores intrínsecos e ontológicos não só foram anulados com estão confundidos nas suas cabeças de homem. ..

Como é que Ana Gomes não vê a sua plena contradição e negação da essência da mulher? Òbviamente porque a nega e a desconhece como a maior parte das mulheres que confundem a sua emancipação com “igualdade” de direitos, mesmo o de morrer ou matar…e essa sim é que é grande catástrofe!

São estes de resto os exemplos das nossas políticas e deputadas cujo objectivo é competir com os homens no seu mundo de agressividade, violência e guerra e não pelo Princípio Feminino de Amor e Paz…

O Planeta não precisa de mulheres nos Exércitos nem na Guerra, mas nas frentes de protecção às crianças e aos animais, às árvores e a toda a natureza desvastada pelos interesses económicos e bélicos dos homens!
As mulheres são necessárias na luta - aí sim elas deviam ser “rijas” - contra as Mafias que as exploram sexualmente e as prostituem e os jornais e revistas que fazem da prostituição uma instituição benéfica dando-lhes cobertura ou fazendo a apologia da mesma.

Onde a mulher tem de ser activa e firme porque aí sim é muito necessária é nos movimentos pacifistas e de consciência ecológica…

Eu sei que vão dizer que eu sou Utópica…porque fazer guerra ou odiar é mais fácil DO QUE RESGATAR A SUA VERDADEIRA EDENTIDADE!

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