O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 10, 2007

Luz Central




"Uma pátria comum numa lenta agonia.


O diagnóstico está feito: O planeta terra está doente.


O problema está na cura, não tem data marcada."


in Confronto

Carlos Fontes

"A lógica da ciência, da arte, da filosofia, da religião, de tudo, ao pretender transformar o desconhecido em conhecido, o sagrado em tangível, situa-se nesse plano de ridículo patético que acompanha toda a acção pretendendo-se resposta suficiente às contingências da vida."

in LUZ CENTRAL- Ernesto Sampaio

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