O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 28, 2007

Imparcialidade


Olhar e ver sem ser tocada...olhar e ver sem perder o centro, nem a equanimidade.

Olhar as coisas e os seres, actuar na justa medida, dizer a verdade sem cair na armadilha de confundir o centro com a periferia...

A balança oscila, pesa mais de um ou do outro lado, mas o fiel da balança mantem-se equilibrado.

O bem e o mal são os dois lados da dualidade, como o são o quente e o frio, o feio e o bonito a mentira e a verdade e todos estamos sujeitos a esta realidade. O fiel da balança em nós é a consciência que se mantêm acima do certo e do errado. Esse é o segredo...

É desse olhar que falo...Ver e não julgar...Ser justo e não condenar...

Agir com o coração e não hesitar diante de nada. rlp

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