O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, novembro 17, 2007

O CAMINHO DE DENTRO...


Ser solitário é ser solidário. É ser todos e não ser ninguém.

Penso que todo o ser humano na terra terá de percorrer o mesmo caminho de desapego da ilusão que é o amor de alguém...esta é a constante da minha vida senão mesmo minha única lição de vida. A Alma gémea ou irmã, não tem nenhum dever connosco senão o de manifestar o amor da Fonte - Servir a Fonte - fazendo-nos evoluir no sentido da grande solidão interior: ligação à Luz onde nos reencontramos todos em essência.


Solidão individual que é um estado inato de solidariedade para com a humanidade irmã...

Só se é solidário quando inteiro.

Precisamos estar centrados no nosso sol interior e unidos à nossa lua para saber ser solitários. Este é o Caminho de dentro. Só assim o sofrimento cessa.

Temos toda uma vida na terra para aprender a ser só e expandir essa Luz interior.


rlp
(as imagens podem estar trocadas, e o que está em baixo está em cima... )

2 comentários:

Anónimo disse...

Oh minha mãezinha livrai-me do caminho fácil para uma redoma de servidão disfarçada, e de infelicidade sublime e sublimada... Mas acima de tudo que eu possa cantar pra dentro pois assim ninguém percebe quão feliz eu sou, e assim eu não atraio a atenção nem a inveja adjacente, pois as pessoas felizes não terão tempo de me reparar e fazer comparações idiotas... mas as outras, não tem mais nada pra fazer... Oh, mãe, que um dia possa se fazer compreender que eu sou a minha melhor companhia e isso pode ser puro egoísmo, mas tbm, isso não diz respeito a mais ninguém e apenas isso. ponto. Oh, mãezinha linda, que eu me cale, me recolha, e no entanto o mundo continue a girar... E por si move...

Cadê a minha fogueira, eu quero pular lá dentro outra vez...
tá muito frio aqui fora...

Olga

Anónimo disse...

"Oh, mãe, que um dia possa se fazer compreender que eu sou a minha melhor companhia"...
Não é egoísmo, não...é a certeza de que a deusa nos habita e a magia do amor gira dentro de nós... e quando as mulheres compreenderem isso e isso é perigo para este mundo corrupto de domínio e miséria, elas serão as mães e as iniciadoras de um amor maior porque conscientes da sua grandeza e...inteireza!
Abraço caloroso...
rosaleonor