Voltar devagar...pois ainda não digeri os dias trepidantes vividos por extenso em lugares de memória e ressonância vibratória.
Mal cheguei a Saqqará a minha alma desatou em pranto...
Senti o sopro sagrado do lugar que me fez respirar o ar mais doce e puro que jamais na minha vida respirei, como se tivesse finalmente regressado a casa depois de séculos ou milénios de ausência...Um ar acariciador, reconhecido do fundo do meu coração, deu-me novo corpo e alma...
Assim, o meu corpo tornou-se leve como uma pena e como se levitasse senti-me a caminhar na eternidade face à magnificência serena e secreta do lugar de iniciação dos Velhos Mistérios...o meu coração ardia em fogo e dos meus olhos as lágrimas cairam e fundiram-se com a Terra Amada, agora profanada e entregue aos usurpadores...
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