O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

DUAS MULHERES...

"Sou duas mulheres: uma deseja ter toda a alegria, a paixão, as aventuras que a vida pode dar. A outra quer ser escrava de uma rotina, da vida familiar, das coisas que podem ser planejadas e cumpridas. Sou a dona de casa e a prostituta, ambas vivendo no mesmo corpo, e uma lutando contra a outra. O encontro de uma mulher consigo mesma é uma brincadeira com sérios riscos. Uma dança divina. Quando nos encontramos, somos duas energias divinas, dois universos que se chocam. Se o encontro não tem reverência necessária, um universo destrói o outro."


(Texto encontrado ao "acaso"... e sem nome de autor/a)
Copiado de: http://www.jcarvalhoblackandwhite.blogspot.com/

3 comentários:

Anónimo disse...

Querida rosa...Quanto tempo e quanta saudade de ti. Sempre venho te visitar, leio e leo seus artigos, seus pensamentos e todas as vezes vejo o quanto vc/ é importante para mim... Não desista jamais. Mesmo que não tenha comentários, acreedite, a semente esta sendo plantada. Um grande beijo com amor fraterno. Myrian (Yriana- São Paulo)
Acho que este texto é de Paulo Coelho – “Onze Minutos”.
Beijos querida.

Dalinha Catunda disse...

Rosa,
Um texto maravilhoso, que certa mente vai me encorajar a publicar um texto que fiz sobre a muler do passado.

Passei aqui por acaso, mas voltarei por que quero.
Dalinha Catunda
www.cantinhodadalinha.blogspot.com

Sirius disse...

Sempre boas notícias e eu sempre vou divulgando-as.
Quemnão teve ou tem esta luta?
Preocupo-me tanto com as jovens que estão entrando nesta circunstãncia sem se dar conta, fazendo ainda o ombro a ombro com o homem, ou o masculino.
Atualmente dou aulas de Lingua Latina e vamos encrrar a disciplina com um Sarau literário que apresentará Safo e sua obra, ou mais que isso sua porposta e sua vida.
Minhas alunas e alunos estão muito , muito contentes.
Enviarei notícias.

Muito beijos, minha querida Rosa